MAR 16 DE ABRIL DE 2024 - 01:32hs.
Tiago Almeida, CEO da eGaming Services

"A mídia social é a principal fonte de tráfego latino-americano"

Em entrevista exclusiva ao CalvinAyre.com, Tiago Almeida, da eGaming Services, explica que existem muitas razões pelas quais os afiliados precisam dar uma olhada no mercado latino-americano. A região está repleta de consumidores jovens e experientes em tecnologia que passam a maior parte do tempo em sites de redes sociais, como Facebook e Instagram.

Tiago Almeida, CEO da eGaming Services, ressaltou que as mídias sociais apresentam uma oportunidade como principal fonte de tráfego para afiliados e operadores na América Latina. "As pessoas interagem facilmente com esses conteúdos e com vídeo. Eles gostam de comentar, de deixar sua opinião. Eles são altamente envolvidos com essa fonte de conteúdo. Então, a convergência é muito boa aqui", disse ele à CalvinAyre.com.

"Além disso, em termos de mecanismos de pesquisa e do Google e o que podemos obter, em termos de tráfego, ainda é muito bom porque a concorrência ainda é muito baixa. Como a linguagem é difícil, a maioria dos especialistas europeus não está visando a região de forma muito intensa como o que eles já estão fazendo em mercados como o Reino Unido, a Espanha e Portugal".

Ele observou que a região parece atraente, uma vez que operadores e afiliados não precisam pagar altos impostos na América Latina em comparação com a região europeia e norte-americana e afirmou que a demografia da região latino-americana é bastante jovem.

"Os operadores não pagam impostos tão altos quanto os que estão na Europa. Claro, em termos de comunicação, é bastante desregulamentado", disse Almeida. "Para os operadores, o mercado também é muito interessante porque a regulamentação ainda está por vir. O modelo de imposto ainda será definido. Eles podem ter uma voz ativa sobre isso e a monetização do tráfego é realmente alta porque a população está lá, existem muitas pessoas".

As afiliadas menores também podem vender outros produtos diferentes que não estão relacionados ao jogo, de acordo com Almeida, citando o caso do Brasil, onde continuam as fontes tradicionais de afiliação. Ele acrescentou que a concorrência para afiliados na América Latina não é tão intensa em comparação com outras jurisdições.

"O jogo é muito recente na região e ainda há muita coisa a ser feita e ensinada", disse Almeida. "Então, se as afiliadas europeias chegarem ao Brasil, devem ser pacientes o suficiente para investir em conteúdo, em trabalhar com mecanismos de busca e em aproveitar bem suas páginas de mídia social para fazer vídeos e obter alguns influenciadores da marca que podem clicar na mensagem. As convergências virão, os depósitos virão, e o GGR será bom."

Fonte: GMB / Calvinayre.com