Mesmo com a fase positiva dos jogadores recentemente, o 7 x 1 ainda pesa na memória do brasileiro e nem todo mundo está otimista com a seleção. Do total de entrevistados, 78,5% irão apostar a favor e 21,5% contra o Brasil no campeonato.
A pesquisa também levantou uma outra hipótese: se ao invés de apostarem, os consumidores investissem a mesma quantia, qual seria o lucro? Uma simulação do GuiaBolso mostra que se a pessoa pegasse R$ 100 todos os meses e investisse em algo conservador, como um título público ou fundos de renda fixa (rentabilidade líquida de 0,6% ao mês), em quatro anos teria acumulado pouco mais de R$ 5 mil.
Com R$ 200 todos os meses, o valor se multiplica e chega a quase R$ 11 mil, valor suficiente para bancar, por exemplo, uma parte da viagem da próxima Copa e assistir aos jogos ao vivo. Se o investimento escolhido fosse um pouco mais rentável, como uma renda fixa privada, os R$ 200 mensais se tornam mais de R$ 12 mil em quatro anos.
“Quando participa de um bolão e às vezes até nos investimentos, o ser humano busca fazer uma aposta certeira ou muito rentável. Mas geralmente a regularidade da economia e investimento acaba sendo mais eficiente para construir uma reserva e patrimônio”, diz o CEO do GuiaBolso, Thiago Alvarez.
Entre aqueles que não participarão do jogo das apostas, uma em cada quatro pessoas quer economizar. Outros motivos relacionados ao esporte, como não acompanhar futebol, não gostar da Copa ou não saber chutar os resultados também aparecem no grupo das pessoas que preferem ficar de fora dos bolões. “Se quer economizar dinheiro a pessoa já tomou um primeiro passo que é resistir ao impulso de gastar. Agora ela precisa criar a regularidade da economia e começar a aplicar”, diz Thiago.
Fonte: GMB / Redação O POVO Online