Tem motivo: gigantes do mundo dos cassinos já mapeiam os estados brasileiros com potencial para o negócio e a Bahia e Salvador estão dentro. São empresas de Las Vegas, grupos internacionais como o MGM Mirage e Sands Corporation, com cassinos em Macau e Europa, onde o dinheiro rola alto.
Perto deles, em potencial financeiro, os grandes bicheiros brasileiros são, literalmente, fichinha em uma máquina de caça-níqueis. Parlamentares do PSD baiano, por exemplo, ao que se leva a crer, como o senador Otto Alencar, são favoráveis a uma espécie de reserva de mercado nacional para setor da jogatina legalizada.
Produto nacional – Ângelo Coronel, pretenso candidato ao Senado na chapa de Rui, acha mais do que justo. Diz que conceitualmente é contra (jogos), mas que se deve valorizar o que é da terra.
– O que não pode é deixar que os estrangeiros mandem no jogo – diz ele.
Mas ainda não há consenso na bancada baiana. O próprio Elmar Nascimento (DEM), que foi presidente da Comissão que trata do assunto, já intermediou encontros de empresários estrangeiros com ACM Neto. Para abrir cassino será preciso autorizações do município e outras do Estado.
Mas sai todo mundo ganhando: estados e municípios devem arrecadar muito com impostos. Cifras de até R$ 18 bi em todo o País. Além de girar a economia com turismo, empregos etc.
Fonte: GMB / A Tarde