Apesar do nome do painel, a grande discussão foi sobre como fazer com que o ecossistema de eSports ganhe com a participação das marcas. “O eSport é um grande desafio para as marcas, ele concentra um público jovem que foi amplamente ignorado pelas marcas que têm dificuldade em se conectar com essa geração. A grande pergunta agora é como elas podem engajar os millennials sem parecer oportunistas e de forma orgânica”, afirmou Cyrille Reboul, CEO & Founder da Webedia Brasil.
Ainda de acordo com Cyrille, o eSport tem muitas características em comum com o esporte tradicional, mas a discussão sobre ele ser reconhecido ou não como categoria esportiva não importa. “O que temos acontecendo aqui é um tipo de entretenimento que fala diretamente com quem nasceu depois dos anos 2000 de uma maneira muito próxima”, afirmou.
Para Leo De Biase, CEO da ESL Brasil, empresa que realiza eventos de eSports no Brasil, o assunto não deveria ser novo para o marketing já que ele mostra um importante ponto de conexão com as marcas. “O alerta é que os patrocinadores não devem pensar em ser donos, mas sim em como fazer as marcas ficarem cada vez mais na cabeça das pessoas. Os millennials sabem quando uma marca dá um tiro e sai e conhece aquelas que estão para valer com o objetivo de fomentar”, afirma De Biase.
Rodrigo Rivellino, Presidente e idealizador da Live Arena, alertou que as relações necessárias neste momento são aquelas que sejam consistentes. “É preciso ter maturidade e muita responsabilidade em atuar nesse ambiente sem enxerga-los como mídia”, afirma. Ele ressaltou a importância de as marcas fazerem as perguntas sérias ao decidirem quando e como investir neste setor. De Biase alertou que o momento é de oportunidade já que ainda é acessível construir parcerias de eSports. “É um mercado que ainda está barato, mas logo isso vai mudar”, afirmou.
Fonte: GMB / Luiz Gustavo Pacete - ProXXima