O evento atraiu, além de operadores de diversas jurisdições de jogo de todo o mundo, alguns dos principais entes reguladores, fornecedores diversos, escritórios de advocacia, autoridades nacionais e estrangeiras e laboratórios de certificação de jogo.
Participei de todas as edições anteriores e cada uma delas contribuiu bastante com a consolidação de aspectos importantes da regulamentação do jogo, mas desta vez, pelo perfil do público que compareceu ao BGC, ficou patente a necessidade de se regulamentar de uma vez por todas uma atividade econômica que bate às portas do governo para dizer que se trata de um negócio para gerar mais de R$ 30 bilhões ao país. Então, está na hora do setor ser ouvido pelos tomadores de decisão.
Em conversas durante o evento, pude notar a inquietude de profissionais de diversos lugares do mundo que me perguntavam por que o Brasil não tem jogo regulamentado. Sem resposta, pois é inexplicável, afirmei a todos que o próprio BGC estava mostrando nestes dois dias os caminhos e a importância do setor e que em breve tudo será diferente.
O que me anima, neste momento, é imaginar que a próxima edição do BGC, já agendado para 2019, irá debater não mais a regulamentação, mas sim as boas práticas para o país melhorar cada vez mais uma atividade econômica geradora de milhares de empregos, milhões de reais em impostos e atração de turistas para nossos principais destinos de lazer onde as atividades de jogo regulamentado irão oferecer ainda mais oportunidades de entretenimento.
É isso que o BGC 2018 deixou como legado.
Carlos Cardama
Diretor Geral – Games Magazine Brasil