Investidores estrangeiros aguardam legalização dos jogos para investir bilhões. Na América do Sul, apenas o Brasil proíbe os jogos. Atualmente há projetos avançando no Senado – que deve entrar em pauta do plenário – e na Câmara – que segue em comissão especial.
Em caso de aprovação, nos bastidores há uma estimativa de que a operação de bingos – que demandam até R$ 10 milhões em investimentos iniciais – fiquem com brasileiros, e a dos cassinos, com cerca de R$ 1 bilhão iniciais, fique nas mãos de grupos estrangeiros com sócios brasileiros.
Fato é que esse investimento hoje não se trata apenas de montar um cassino, e sim complexos de entretenimento com hotéis, restaurantes, boates, parques temáticos e casas de apostas num mesmo local, seguindo a tendência mundial.
Por parte do Governo federal há uma expectativa de que o Tesouro pode faturar muito com a legalização, cerca de até R$ 15 bilhões por ano, além da esperada geração de empregos em vários Estados.
Na contramão da legalização, há campanhas das igrejas e até do Ministério Público Federal, preocupado com a legalidade das operações no setor. Daí o Congresso discutir também as formas de fiscalização da Receita sobre o setor, como acontece fortemente nos Estados Unidos.
Fonte: GMB / Último Segundo - iG