"O grande significado disso é a comunidade mundial e o COI reconhecerem outras grandes modalidades que vem surgindo pelo mundo e que vem tendo quantidades enormes de adeptos, muitas vezes maiores até que alguns esportes tradicionais”, disse Ueltom lembrando que ao lado do poker outros seis esportes também ganharam o mesmo status, entre eles o Pole Dancing e o Pebolim.
O mandatário do poker no Brasil utilizou a febre dos e-sports para ilustrar o que está acontecendo. Segundo ele isso é uma mudança social na visão da comunidade esportiva. "Com todo respeito aos esportes tradicionais vindos da Grécia, o mundo vem mudando e é importante esse tipo de reconhecimento", complementou.
A modalidade de poker que pode se tornar um esporte olímpico é o Match Poker, jogado em equipe, onde todos os atletas possuem as mesmas condições. Os atletas de cada uma das "seleções” são divididos em mesas diferentes, cada um em uma posição, e as cartas distribuídas nas mesas são as mesmas.
"O poker é um esporte muito individual e se diminui a variância imprimindo um grande volume de jogo. Os melhores do mundo estão nessa condição não por resultados específicos, mas sim pela continuação, é o que chamamos de longo prazo. O Match poker é a maneira encontrada para diminuir essa variância em uma única competição", disse Ueltom lembrando que essa modalidade também já foi conhecida como Duplicate poker.
E foi com esse nome, em 2011, que aconteceu a primeira disputa entre seleções nessa modalidade de poker. O torneio foi disputado na London Eye, uma imensa roda gigante situada na capital da Inglaterra e a seleção brasileira ficou com a medalha de prata, sendo que o ouro foi para a Alemanha e o bronze com a França.
Fonte: GMB / Gazeta Esportiva - BLOG DO MONTANHA
