Na última palestra do primeiro dia do Brazilian Gaming Congress, os participantes ouviram sobre o potencial de um mercado de jogo online regulado no pais. O primeiro a falar foi Francesco Rodano, da Associação de Jogos a distância & Playtech, que afirmou que os políticos brasileiros discutem os jogos online com conhecimento limitado e sem compreensão dos números.
Em seguida apresentou um vídeo explicando os benefícios da criação de um regime regulatório, o funcionamento do jogo online: cotas, payout, tributo sobre o ganho bruto, os tipos de jogos online: apostas esportivas, cassinos, poker.
Ele também falou sobre o número significativo com apostadores brasileiros em sites que estão fora do Brasil, sem recolher tributos e que com um mercado regulado o país poderia gerar 1,3 bilhões por ano em impostos , além da redução do desemprego e o aquecimento de outros mercados que atuaram em torno do jogo online.
Já Séamus McGowan, economista da KPMG Reino Unido, deu as estimas da entidade para um possível mercado de jogos online brasileiro, afirmando que ele movimentaria R$7,3 Bilhões por ano.
Segundo ele, esse valor seria dividido em 4,3 bi para apostas esportivas, 2 bi para os cassinos online, 550 milhões para o poker e 450 milhões para os bingos. Ele explicou como chegou a esse número e afirmou que eles são plenamente realistas.
"Eu tenho que dizer que o tipo de GGR do Brasil é realista. Pela renda disponível, a procura por jogo online no Brasil esse número é bem realista. Esse número é bastante realista. Existe um grande apetite por jogos aqui no Brasil e isso aumenta a nossa confiança nesses números”.
Após o fim da palestra, Ewa Bakun, da Clarion, encerrou oficialmente o primeiro dia de BGC e convidou a todos para retornar, nesta terça-feira para continuar os debates sobre o mercado de jogo no Brasil, sua legalização e regulamentação.
Fonte: GMB
