A nova entrada em cena dessas máquinas ocorreria por meio de emendas ao projeto de reforma tributária, que primeiro seria avaliado e aprovado na Câmara dos Deputados.
"Elas são máquinas legais, mas elas não podem pagar prêmios e nós sabemos o que está acontecendo. O que está sendo procurado por eles (donos de empresas locais dessas máquinas) é se conectar ao sistema para que o governo veja o dinheiro que está chegando e o dinheiro que sai dessas máquinas e que elas tributam e contribuem para o tesouro", disse Rivera Schatz indicando que o custo do cânone que anualmente tem que pagar aos proprietários dessas máquinas "não é proporcional" à renda que geram.
"Essa é uma fonte de renda adicional que não é contemplada e que não temos hoje", disse ele.
Rivera Schatz argumentou que permitir que essas máquinas gerem prêmios em dinheiro não significa necessariamente concorrência desleal para a indústria de cassinos, argumentando que é um tipo diferente de clientes.
"Qualquer medida que produza precauções e tenha controles suficientes para não ter um impacto negativo na sociedade merece nosso apoio", disse ele. "Esses empresários querem contribuir, querem e é uma oportunidade que temos que aproveitar".
Embora tenha indicado que o então Secretário do Interior, Raul Maldonado, havia comentado o interesse de certos empresários em conectar suas máquinas ao sistema do Tesouro, Rivera Schatz não especificou se o Executivo favorece a emenda ao projeto de reforma tributária.
Fonte: GMB / El Nuevo Dia (Pueto Rico)