O Corinthians não tem patrocínio master fixo (sem ser pontual, como foi a Renault no segundo jogo da final da Copa do Brasil deste ano) desde abril de 2017, quando acabou o contrato com a Caixa Econômica Federal. A diretoria diz ter conversas em andamento, já mostrou otimismo em relação a um acerto, mas ultimamente passou a adotar mais cautela ao falar sobre o assunto.
O gerente de marketing do Corinthians, Caio Campos, em conversa com o Estado, revelou que se reuniu com representantes de sites de apostas, mas não especificou o nome das empresas. “Já conversamos. Apesar de ser recente a liberação, já conversaram com a gente sim”, disse. No entanto, afirmou também que não há nada sacramentado e que vem analisando outras propostas também.
“O patrocínio de sites de apostas é uma realidade na Europa. Na Inglaterra, eles são a Caixa de lá. Cada clube tem um site de apostas na camisa. Por que não usar aqui? Essa liberação ajuda bastante. É um novo dinheiro para entrar no negócio”, complementou Caio.
Além da possibilidade de ter um site de apostas estampado no uniforme, outro fator anima a diretoria para 2019: há a expectativa de um aquecimento no mercado com a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Na previsão orçamentária para 2019, o Corinthians estima arrecadar R$ 64 milhões com patrocínios. Neste ano, por exemplo, o clube faturou R$ 38 milhões com patrocínios.
O uniforme do Corinthians atualmente é estampado por Positivo (costas), Foxlux (barra das costas), Universidade Brasil (ombros), Ultra (calção), Agibank (manga), Minds (barra da manga) e PES (barra da frente).
No dia 12 de dezembro de 2018, foi promulgada a Lei nº 13.756 ("Lei 13.756/18") (decorrente da Medida Provisória 846/2018) que, entre outras matérias, cria a modalidade de apostas esportivas, primeiro passo para a legalização dos jogos e apostas no Brasil.
De acordo com informações do site Felsberg Advogados, "o mercado brasileiro de apostas eletrônicas sobre eventos esportivos é estimado em R$4,3 bilhões e é atualmente explorado apenas por sites estrangeiros".
O Ministério da Fazenda será responsável pela autorização e concessão das loterias de apostas de quota fixa e deverá regulamentar a atividade no prazo de 2 (dois) anos, prorrogável por igual período, a contar da data de publicação da Lei (13/12/2018).
Fonte: GMB