"A estimativa é de um cheque de mais ou menos R$ 100 milhões para o futebol em patrocínio, dependendo da abertura do mercado. Hoje, você não tem nenhuma das dez maiores empresas de apostas do mundo patrocinando clubes no país. Essas empresas grandes estão esperando a regulamentação, para ver se o mercado brasileiro será atraente ou não", respondeu Luiz Felipe Maia, sócio da Fymsa Advogados e que há dez anos estuda o mercado de apostas mundial.
No entanto, mesmo sem a chegada dos grandes, o mercado já se aqueceu, como revelou Adalberto Leister Filho, jornalista e professor de jornalismo e marketing esportivo.
"A partir de junho de 2020, com o pleno funcionamento do mercado, talvez a gente possa ter uma possibilidade de patrocínio pleno para clubes e atletas. Atualmente, já indiquei alguns alunos para trabalharem em sites de apostas produzindo conteúdo. É um mercado que está em aquecimento", afirmou.
Dentro desse cenário, Cook ressaltou que é vital saber, antes, a origem da empresa que quer patrocinar o esporte. Além disso, também é necessário criar um ambiente de apostas que seja saudável e justo com todos os apostadores, desafio que precisa ter monitoramento de perto.
"Atleta não pode participar de apostas, não só por conta do jogo dele mas porque ele tem informações privilegiadas em relação a todos os outros. Os clubes e entidades precisam educar os atletas e suas famílias para isso. Atleta que faz isso pode ser banido do esporte", concluiu Adalberto Leister Filho.
Fonte: GMB/ Máquina do Esporte