Na tarde da última terça-feira (3), em Assembléia de Donos realizada pela Liga MX, foi celebrado o acordo onde o Grupo Caliente se tornará, a partir do Apertura 2020, o mais novo proprietário de outra equipe na elite mexicana, o Querétaro. Antes dos Gallos Blancos, o grupo empresarial referente a apostas físicas (rede de cassinos) e também apostas online (caso da Meta Ratings) já detinha a propriedade do Tijuana além do Dorados de Sinaloa, clube da Ascenso MX.
O antigo proprietário da equipe de La Corregidora era outro conglomerado mexicano, o Grupo Empresarial Angeles, que tem investimentos em áreas como saúde, comunicações e rede hoteleira. Na questão de administração do Querétaro, a companhia responsável era uma das integrantes do conglomerado, o Grupo Imagen.
A chegada do grupo em questão, comandado pelo empresário Olegário Vázquez Aldir, se deu no ano de 2014 depois de um escándalo de corrupção estourar com o direto envolvimento do antecessor de Olegário, Amado Yañez.
Na época, os desvios envolvendo Yañez, a petrolifera Pemex e o Banco Nacional do México (Banamex) foram calculados em 500 milhões de dólares, cerca de R$ 1,1 bilhão na cotação daquele tempo, justamente o período no qual o clube fez o suntuoso investimento para trazer Ronaldinho Gaúcho.
Em relação ao Grupo Caliente, a ideia inicial não é de fazer aportes tão volumosos, pelo menos a princípio. Tanto é que, segundo informações do portal Pasión Futbol, a intenção é de manter o técnico Victor Vucetich e o caráter de competitividade atual, onde o time caiu nas quartas de final da Apertura 2019.
Fonte: Lance!