A estimativa feita ano passado era a entrada de R$ 100 milhões só na Série A do Brasileirão de 2020. Hoje, não há nenhuma das dez maiores empresas de apostas do mundo patrocinando os clubes brasileiros. “As apostas vão elevar os valores investidos no esporte, principalmente no futebol”, de acordo com o entrevistador do MKTEsportivoCast, Eduardo Esteves.
Apesar do forte investimento, as grandes companhias do ramo estão ainda aguardando para entrar em cenário. Os “peixes" pequenos, que têm capital para entrar em novos mercados, estão explorando e construindo a visão de marca e das apostas no Brasil enquanto os regulamentos não são aprovados.
Para o fundador da Sport Track e Score Sport, Rafael Plastina, “é natural que os grandes players não entrem como boi de piranha. Eles podem chegar depois da regulamentação, entendendo melhor para qual lado vai o mercado brasileiro. Eles têm dados privilegiados, sabem o potencial do mercado daqui.”
“A regulamentação é uma barreira. Por outro lado, a aposta é uma realidade. Tem muito brasileiro que aposta em sites de fora usando cartão crédito internacional”, analisa Plastina.
Ele reforça a importância de fazer um trabalho de educação para que as pessoas entendam o que é a aposta e que uma plataforma dessa indústria não visa forjar o jogo. “Ao contrário, é uma defensora, tem uma série de investimentos para evitar que aconteça algum tipo de acerto, de entrega de jogo”, argumenta.
“É uma tendência muito forte, mas tem um caminho longo ainda. Vejo que esta atividade ainda está um pouco embrionária. Há caminho pela frente, mas já é real, tem investimento na área”, conclui.
Fonte: GMB/ MKTEsportivo
