JUE 18 DE ABRIL DE 2024 - 21:07hs.
Webinar da iGB sobre afiliação

“Operador deve conhecer o mercado brasileiro e oferecer bons produtos por meio de parceiros sérios”

Em encontro realizado ontem patrocinado pela Vista Gaming, a iGB e a São Paulo Affiliate Conference ofereceram a visão de quatro especialistas de iGaming sobre afiliação e formas de alcançar o público brasileiro. Todos foram unânimes em afirmar que o operador interessado no mercado nacional deve oferecer bons produtos por meio de parceiros sérios e buscar agências locais que entendam o setor para uma comunicação focada no sucesso.

O evento teve como moderador Alessandro Valente, co-fundador da Super Afiliados e mais de 10 anos de experiência na promoção do igaming no Brasil. Ele esteve acompanhado de Pedro Lucas Trindade, fundador e CEO da Apostaonline.com, Luciana Hendrich, sócia fundadora da Hendrich Digital Content, e Fábio Tibéria, consultor internacional de igaming.

Ao abrir o webinar, Valente agradeceu a Vista Gaming pelo patrocínio ao encontro e destacou a importância do tema, já que o Brasil tem despontado como um país de grande interesse para operadores de todo o mundo.

 

 

O executivo da Super Afiliados lembrou que “não há pré-requisitos para a entrada de profissionais em nosso segmento, mas é fundamental que as pessoas tenham em mente que conhecer a atividade é um diferencial. Não basta divulgar uma casa de apostas, mas sim conhecer o público-alvo e falar a sua língua e atender às suas expectativas”, afirmou. Segundo ele, “temos uma demanda crescente, pois os operadores mundiais estão olhando com muita atenção para nosso mercado e cabe aos afiliados se especializarem e buscarem parceiros sérios."

Pedro Lucas destacou que há muitas formas para um brasileiro explorar a atividade no país e que as redes sociais são fundamentais para os interessados ingressarem neste setor. “A afiliação é uma forma rentável de se monetizar uma rede social. Criei uma rede social com esse objetivo, e hoje ensinamos os interessados no setor. Mesmo pessoas sem conhecimento conseguem alcançar rentabilidade em sua rede escolhendo bem seus parceiros e entendendo bem o que os apostadores esperam de um bom site de jogos”, afirmou.

 

 

Sobre isso, Valente comentou que o conceito de afiliação é muito comum no Brasil, mas no setor de jogos tem o apelo da constância. “O modelo tradicionalmente usado em igaming é diferente de outros setores que oferecem afiliação. Nosso setor remunera no mínimo por dois anos e em alguns casos, permanentemente. Os afiliados vão acumulando jogadores e isso torna a atividade bem rentável”, explicou.

Luciana Hendrich afirmou que até quem não conhece o conceito de afiliação, muitas vezes já estão fazendo isso. “Várias empresas fazem isso de forma orgânica e ainda não se deram conta de que muitas vezes o tráfego gerado por afiliados chega a 50% de todo o movimento do site. Mas na área de jogos isso é muito mais presente e a atividade de afiliação tem crescido e se firmado como um excelente meio de conquistar clientes”.

 

 

Pedro Lucas disse que ao criar o Apostaonline.com, levou em consideração abordar todas as questões que envolvem a aposta online bem como o negócio como um todo. “Oferecemos muitas dicas para os jogadores, tanto sobre apostas quanto em orientações sobre manutenção de sua carteira. Hoje temos especialistas que orientam apostadores em prognósticos e isso é um diferencial importante, pois eles estão em busca de sites confiáveis e apostas seguras”, comentou, salientando que “até mesmo nossos especialistas são remunerados pelo seu sucesso nas dicas aos apostadores, o que gera benefícios para todos os envolvidos”.

Valente destacou que “ao gerar resultados para as casas de apostas e segurança e rentabilidade para os apostadores, o afiliado garante sucesso para o negócio como um todo”. Segundo ele, a visibilidade de operadores em mídias tradicionais ajuda na credibilidade de uma marca e isso também ajuda o afiliado. “O operador espera por resultados, então quanto mais visibilidade, maior é o sucesso tanto para ele quanto para o afiliado”.

Nesse sentido, Luciana lembrou que a primeira atuação de sua empresa no segmento foi ao lado da NetBet, que levou a marca para o Maracanã e para o metrô do Rio de Janeiro. “Para os afiliados isso foi muito bom, pois todos que buscavam sites seguros se sentiam confiantes em apostar graças ao trabalho de marketing prévio feito pela NetBet."

 

 

Fábio Tibéria, consultor com longa trajetória no setor de igaming na Europa e, agora, no Brasil, disse que “o objetivo do operador é aumentar sua participação no mercado e buscar afiliados é uma das formas mais rápidas para a construção de uma marca. O Brasil é imenso e poderá se tornar um dos três maiores mercados do mundo. Tanto os embaixadores quanto os afiliados são muito importantes para o reconhecimento de uma marca”, garantiu. Segundo ele, mercados não regulamentados, como ocorre atualmente no país, geram resultados mais baixos para os operadores, razão pela qual “todos os operadores esperam por uma rápida regulamentação da atividade para que o setor se consolide de uma vez por todas”.

Alessandro Valente destacou ainda que cabe às agências de mídia oferecerem conteúdos adequados localmente aos operadores. “Elas também são responsáveis pelo sucesso de um operador e de seus afiliados e precisam conhecer nossa atividade para oferecer soluções customizadas para o setor de jogos”, declarou.

Luciana reforçou o que disse Valente ao mencionar que “os operadores devem escolher agências com competência no mercado, mas especialmente aquelas que foquem no setor de jogos para que a proximidade com nossa atividade ofereça produtos sob medida, tanto para os operadores quanto para os afiliados. E não podem esquecer de entregar a eles um site ‘brasileiro’, em que até o cuidado com a língua deve ser muito bem equalizado. Os afiliados têm essa missão também, de orientar os operadores no sentido de caminharem em direção ao sucesso do público. Os painéis de campo reforçam marcas e essa aparição também dá credibilidade ao site de apostas”, atestou.

O cuidado não deve se restringir somente à consolidação da marca, segundo Tibéria. “Os operadores precisam entender, por exemplo, que até mesmo os bônus são interessantes e atraem apostadores, mas devem oferecer isso de forma segura para não perder dinheiro e para garantir o sucesso de seus afiliados”.

Tanto Lucas quanto Valente destacaram a importância do trabalho de imagem também do afiliado, já que isso resultará em sucesso para o operador. Valente citou o exemplo do Reino Unido, onde os afiliados se auto regulamentaram de maneira a fazer divulgações sérias e consolidadas, sem ferir os preceitos de idoneidade dos sites de apostas e do setor como um todo. “Isso dá muita credibilidade ao nosso segmento”, comentou Valente. Pedro Lucas concordou dizendo que “o afiliado trabalha a imagem do operador e por isso temos muita responsabilidade na indicação de uma marca e ela tem de respeitar o mercado e a credibilidade do setor”.

Para finalizar, Valente recomendou às agências de publicidade que recebem consultas de operadores que se dediquem a conhecer bem o setor “e que busquem bons meios de comunicação para divulgar as marcas de seus clientes, como o portal de notícias Games Magazine Brasil, um dos melhores do setor. Além disso, devem oferecer informações consistentes, sérias e dedicadas ao meio. Conhecendo bem nossa cultura, uma boa agência de marketing pode adaptar seus produtos ao setor de jogos e levar operadores e afiliados ao sucesso”.

Fonte: Exclusivo GMB