“A regulamentação deve ser clara e oferecer segurança jurídica aos investidores, garantindo a penalização daqueles que não atuarem de forma correta, bem como exigindo dos operadores atuação de combate ao jogo patológico”, diz Gelfi.
Sobre o modelo técnico a ser adotado por sua empresa no Brasil, Gelfi acha que a Betsson já adota práticas bastante sérias e consolidadas, o que não irá exigir grandes mudanças no modo como ela já opera e assim que a regulamentação for finalizada, irá analisar se há alguma necessidade de adaptação.
Segundo o executivo da Betsson, “a lei que passou em 2018 deixava uma série de gargalos e, agora, com a inclusão em um projeto amplo de investimentos, será muito bom para a atividade. Podemos dizer que já estamos trabalhando na ‘pré-temporada’ para estarmos prontos quando as apostas esportivas estiverem aprovadas. Hoje, somos licenciados na área de apostas em corridas de cavalos e como temos uma operação local muito sistemática, iremos atuar de maneira adequada na nova realidade das apostas esportivas como um todo. No Brasil, assim como nas nossas unidades da Suécia e de Malta, estamos focados no futuro desse mercado”, disse.
Para Gelfi, após a regulamentação das apostas esportivas, o principal desafio da Betsson será identificar melhor o novo apostador brasileiro e entender as suas necessidades. “Queremos falar a sua língua e atender com segurança tudo que ele requeira. Especialmente os novos apostadores precisam de muita atenção e queremos estar muito próximos a eles”.
Um ponto que Gelfi defende é que os operadores atuem no combate ao jogo patológico. “Embora seja uma exceção, temos que atender a essa exigência. Mais do que presente em qualquer regulamentação, deve ser a nossa iniciativa de trabalhar pelo jogo responsável”, disse.
“Sabemos que o BNDES tem uma seriedade indiscutível em seus processos e tenho certeza de que tudo será muito bem encaminhado e terminará logo”, concluiu.
Fonte: Games Magazine Brasil