DOM 19 DE MAYO DE 2024 - 14:19hs.
André Gelfi – Sócio-Diretor

“O objetivo da Betsson é aplicar por uma licença e trabalhar em um mercado brasileiro regulado”

André Gelfi, sócio-diretor da Betsson no Brasil e um dos mais profundos conhecedores do setor de jogos e apostas no país, conversou com o GMB e deu sua avaliação sobre a regulamentação e legalização de todas as modalidades da indústria. Ele se mostra um pouco preocupado com a demora, mas não tem dúvida de que a regulação virá antes do prazo final e que [a legalização de outros segmentos] “apostaria que vai acontecer”. Na sua avaliação, o prazo tem de ser cumprido para o mercado não seguir operando com liminares.

O Betsson Group, com mais de 20 marcas no portfólio, incluindo Betsafe.com, Betsson.com, NordicBet.com e CasinoEuro, é uma das maiores referências em jogos de apostas online no mundo, entregando entretenimento e diversão há mais de cinco décadas.

Em operação no Brasil desde 2019, a Betsson é a primeira e única operadora licenciada no mercado brasileiro de jogos e apostas esportivas, em parceria com o Jockey Club do Rio Grande do Sul. Por aqui, a marca é patrocinadora do Íbis Sport Club e dos campeonatos estaduais Pernambucano Betsson 2022 e Gauchão 2022.

Em conversa com o GMB, o sócio-diretor da empresa no Brasil, afirma que embora esteja preocupado com a demora, espera que a regulamentação das apostas esportivas esteja finalizada no prazo determinado pela lei 13.756/18. “Vamos ver se o governo de fato se mobiliza e esclarece que essa regulamentação não é algo novo”, comentou. Para ele, “não está sendo criado algo novo e isso precisa ficar claro para o governo”, disse.

Como é um profundo conhecedor do mercado brasileiro e das operações mundiais do Betsson Group, Gelfi tem participado de diversas reuniões com associações, técnicos do governo e parlamentares, além de outros atores da indústria, para disponibilizar toda essa expertise.

Para ele, hoje a questão está mais voltada para uma decisão política, “mas imagino que podemos esclarecer [pontos técnicos da regulamentação]” para que o processo termine antes do prazo final estabelecido pela lei das apostas esportivas.

De acordo com Gelfi, se a regulamentação não acontecer até o final do ano, haverá um “cenário mais caótico”, diante de algo legal e não devidamente regulamentado. “Isso pode virar um mercado de liminares, judicializado, o que não interessa para ninguém que tenha planos de médio e longo prazo para o Brasil”, avaliou.

Fonte: Exclusivo GMB