“Se eu fizesse aquele gol hoje em dia, seria ainda mais marcante”. Essas são as palavras de Rivaldo, embaixador da Betfair, no episódio especial de Fala, Rivaldo!, edição de aniversário, com perguntas de torcedores e de ídolos nacionais como Cafu e Giovanni. A entrevista completa com o craque está disponível no canal da Betfair no YouTube.
“Giovanni é um irmão que o futebol me deu. A gente tem sempre muito contato, estamos sempre juntos jogando pelo Barcelona veteranos. Ele é um cara que me ajudou muito quando fui à Grécia, com a nossa amizade durante a Copa de 98, e até mesmo na minha chegada ao Barcelona, a amizade dele sempre foi muito importante para mim”.
Respondendo à pergunta sobre o jogo marcante, Rivaldo destacou a partida contra o Valencia, nos 3 a 2 pelo Campeonato Espanhol. “Tem vários jogos, mas o que mais marcou foi o contra o Valencia em 2001. Eu gostaria de reviver aquele jogo, se eu fizesse aquele gol hoje em dia, com as redes sociais e tudo que temos hoje, aquele 3 a 2 seria ainda mais marcante para o torcedor”, comentou.
Ele ainda relembrou a situação daquela partida e como a vitória foi crucial para o clube catalão. “Era o último jogo do campeonato e o Valencia jogava pelo empate, enquanto o Barcelona precisava vencer para ficar em quarto lugar e garantir uma vaga na Liga dos Campeões. E fazer o gol do jeito que eu fiz, no final da partida e que deu a classificação para o Barcelona, foi espetacular”, disse o aniversariante à Betfair.
Cafu, o capitão do penta
Outro ídolo do futebol brasileiro que participou dos parabéns ao Rivaldo foi Cafu, capitão do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira em 2002. O lateral-direito do Brasil em três Copas do Mundo mandou um recado especial ao embaixador da Betfair:
“Rivaldo, capitão Cafu falando. Muitas felicidades Rivaldo, saúde e muita paz. Que você continue sendo esse cara ímpar, que orgulho, honra e satisfação de ter conhecido você e ter jogado com você. Quem não te conhece, não sabe o cara maravilhoso que você é! Me orgulho muito de ter jogado com você. Parabéns”, disse Cafu.
Emocionado, Rivaldo descreveu o amigo de seleção: “Cafu era um grande capitão. Respeitado por todos e com uma história gigante, jogando três Copas do Mundo. Ele mora no meu coração e sempre foi parceiro e que sempre estava junto com os jogadores”, falou Rivaldo durante o programa.
Mas a grande surpresa foi a pergunta do ex-lateral direito da Seleção: “Rivaldo você já teve algum treinador ninja?”. A pergunta que despertou a curiosidade de todos foi respondida em partes, deixando um mistério no ar por Rivaldo. “Eu posso dizer que conheço um treinador ninja, mas explicar é mais difícil. Eu vou deixá-lo explicar no aniversário dele”, brincou o pentacampeão.
O melhor jogador do Penta
Uma das perguntas dos fãs do embaixador da Betfair foi sobre o sentimento de não vencer o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2002. Segundo Rivaldo, o principal objetivo dele foi cumprido, que era trazer o penta para o Brasil.
“Eu fico feliz que ele tenha falado isso, é um sinal de que eu fui bem em 2002. Mas o mais importante para mim era jogar bem e ser campeão do mundo, ainda mais depois de bater na trave em 98 contra a França. Eu queria ser campeão e não ser o melhor da Copa porque o título ficaria marcado para mim, para minha família e para o Brasil todo”, relembrou.
Ele também comentou sobre como essa pergunta é algo recorrente desde a Copa de 2002. “Se eu tivesse levado o prêmio, teria sido ótimo. Mas não fiquei triste, porque joguei muito bem na Copa do Mundo e sempre vejo os torcedores falando que eu fui o melhor da Copa do Mundo, além de ter conquistado o título, que era o mais importante”, comentou durante o episódio que pode ser conferido na íntegra aqui.
A Europa sendo a vitrine para o Brasil
Respondendo à pergunta de um fã sobre as mudanças dentro do futebol brasileiro, Rivaldo comentou que o Brasil inverteu os papéis com o continente europeu, sendo a Europa agora a vitrine e o Brasil se espelhando no futebol desenvolvido por eles.
“Todo mundo sabe que o futebol brasileiro mudou muito. Hoje o Brasil se espelha muito no futebol da Europa e antes era o contrário, o mundo inteiro olhava o nosso futebol e como nossos jogadores jogavam. Hoje todos os treinadores e jogadores brasileiros olham as seleções e times europeus e tentam aplicar isso aqui”, analisou à Betfair.
O embaixador da Betfair ainda apontou como essa mudança atrapalha o individualismo do jogo que, segundo ele, é uma marca da Seleção Brasileira. “Você não vê mais os jogadores com as mesmas habilidades de antigamente, porque hoje em dia o futebol é mais simples de jogar e não temos os jogadores que arriscam mais, que tentam driblar mais e que vão tentar uma jogada de um contra um. Na minha época, os jogadores tinham mais personalidade para jogar. Hoje o futebol brasileiro se espelha muito no europeu e essa situação acaba dificultando que tenhamos grandes jogadores aqui no Brasil”, finaliza.
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Fonte: GMB
