A diretora de Integridade em Apostas Esportivas, Denise Nóbrega, afirmou que o avanço do processo reflete a atuação coordenada e estratégica da pasta na agenda mundial sobre o tema. “O Brasil tem se preparado de forma consistente para fortalecer suas políticas de integridade esportiva”, disse.
Para a diretora, avançar nesta etapa mostra que o país está alinhado às melhores práticas internacionais e comprometido em atuar de maneira firme contra a manipulação de resultados. “É uma oportunidade histórica para elevar o padrão de proteção do esporte brasileiro”, complementou.
Durante a reunião, o corpo técnico da Convenção emitiu parecer favorável ao pedido formal de adesão do Brasil ao tratado internacional. O posicionamento positivo marca um avanço fundamental no processo, mas não representa ainda a aceitação definitiva. A próxima etapa será o parecer político, cuja apreciação deverá ocorrer na reunião de Ministros do Conselho da Europa, prevista para o primeiro trimestre de 2026.
Plataforma nacional de vombate ao match-fixing
O parecer favorável destacou a evolução do marco regulatório brasileiro para as apostas esportivas e elogiou o compromisso do país com a integridade esportiva. Entre as recomendações, o grupo técnico reforçou a importância da criação da plataforma nacional de combate ao match-fixing, que figura entre as prioridades do Ministério do Esporte.
Caso o parecer político também seja favorável, o governo brasileiro será notificado formalmente e deverá confirmar a adesão, que posteriormente seguirá para ratificação no Congresso Nacional.
Convenção de Macolin
A Convenção de Macolin estabelece uma estrutura internacional de cooperação entre autoridades públicas, organizações esportivas, operadores de apostas e entidades reguladoras, voltada a prevenir, detectar e sancionar práticas de manipulação de resultados esportivos. Para o Brasil, a adesão representa alinhamento às melhores práticas globais e um reforço central na construção do marco nacional de integridade esportiva.
Fonte: GMB