VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 10:22hs.
Jogador nega participação em fraude

Defesa de Bruno Henrique pede mais restrições para o negócio de apostas esportivas no Brasil

A defesa do Bruno Henrique, do Flamengo, se manifestou, neste domingo (20), pela primeira vez após o atleta e mais 10 pessoas serem indiciadas pela Polícia Federal por fraude em competição esportiva. O craque assegura que nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. “Pelo contrário, (Bruno Henrique) acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades”, diz a nota.

Em nota enviada ao Metrópoles, a defesa alega que o atleta do clube carioca é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte e que Bruno Henrique nunca esteve envolvido em esquemas de apostas.

Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades. As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo”, diz defesa em nota.

Bruno Henrique foi indiciado na última semana pela Polícia Federal fraude em competição esportiva e estelionato.

Os investigadores encontraram no aparelho celular do irmão de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, troca de mensagens que comprometem o jogador e o colocam diretamente ligado ao esquema de apostas.

A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, sendo muitas delas vazias ou apagadas — o que, para os investigadores, pode indicar que o atacante deletou parte dos registros.

No entanto, os agentes apreenderam o celular do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, e identificaram diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique no esquema para receber um cartão amarelo durante partida contra o Santos válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

Mensagens inéditas implicam mãe de Bruno Henrique em esquema de bets

Novas mensagens reveladas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (20/4), mostram conversas de irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Junior, com os pais dele e de Bruno Henrique.

Ele conversou com a mãe sobre a dificuldade encontrada em abrir novas contas para fazer apostas, e eles trocaram dados de pessoas que poderiam ser utilizados para novos cadastros.

Diversos boletos de casas de apostas também foram encaminhados por Wander para que a mãe fizesse o pagamento.

Também há mensagens trocadas com o pai do jogador sobre o suposto esquema. Os pais de Bruno Henrique, porém, não foram indiciados pela PF, mas a investigação está em andamento.

O Ministério Público do DF vai decidir se denuncia ou não Bruno Henrique à Justiça. Neste domingo, sua defesa se pronunciou pela primeira vez.

O atacante foi indiciado pela Polícia Federal (PF) na última semana, ao lado de outras 10 pessoas, em investigação que apura fraude em competição esportiva.

Os investigadores encontraram no aparelho celular do Wander, troca de mensagens que comprometem o jogador e o colocam diretamente ligado ao esquema de apostas.

Fonte: GMB