VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 10:24hs.
Permitido em vários países

Eleição do novo Papa começa a movimentar as casas de apostas europeias

Em muitos países, apostar em quem será o novo Papa é proibido. Porém, fazer uma fezinha em sportsbooks de nações da Europa, como Reino Unido, Irlanda e Itália, está liberado. Sites que avaliam as cotações em diferentes casas de apostas afirmam que os favoritos para suceder Francisco, cuja morte foi anunciada na segunda-feira (21) pelo Vaticano, são os cardeais Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e Pietro Parolin, da Itália.

De acordo com o "Online Betting Guide" (Guia de Apostas Online), Parolin é atualmente o favorito (4/1), seguido por Tagle (9/2), o ganês Peter Turkson (6/1) e o húngaro Péter Erdö com 7/1. Os mercados de apostas também permitem apostas no nome que o próximo Papa escolherá, com "Francisco" liderando atualmente com odds de 6/4.

As odds do "OddsChecker" diferem e relatam que Tagle, um cardeal filipino alinhado com a visão de inclusão de Francisco, é o favorito (3/1). Parolin vem em seguida (4/1), dada sua vasta experiência diplomática no Vaticano. Outros concorrentes de peso incluem novamente Turkson (5/1) e Erdö (6/1).

Apostadores também têm mostrado interesse em Mark Ouellet, cardeal do Canadá, que paga 14 /1, sendo, portanto, considerado um azarão. Por ter 80 anos, ele não tem direito a voto no Conclave, que é a eleição que decidirá o novo Pontífice.

O processo deve começar em até 20 dias. Pelas regras da Igreja Católica, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar.

Entre os oito cardeais brasileiros, sete atendem a esse critério:

- Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos;

- Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos;

- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos;

- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos;

- Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos;

- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos; e

- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.

Durante a eleição papal de 2013, as principais casas de apostas que aceitaram apostas incluíam Paddy Power, Ladbrokes e William Hill, todas oferecendo probabilidades sobre possíveis candidatos, a duração do conclave e até mesmo o nome que o próximo Papa adotaria.

À época, Claire Davies, que era porta-voz da casa de apostas irlandesa Paddy Power, disse à CNN: "É o nosso maior evento não esportivo do ano e esperamos que as apostas realmente aumentem à medida que nos aproximamos do Conclave".

Fonte: GMB