VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 11:04hs.
Segundo estudo da BigData Corp

Número de empresas de apostas cresceu 153% no Brasil desde 2021

De acordo com pesquisa feita pela BigDataCorp, o número de empresas de apostas online no Brasil saltou entre 2021 a 2024, com um crescimento de 153% no país ??' de 840 para 2.100. São Paulo tem quase 65% dos R$ 12 bilhões de capital investido. Para o estudo, a BigDataCorp levou em consideração o número de bets licenciadas para operar com jogos de azar.

Em termos geográficos, a pesquisa mostrou que a maior concentração das bets está no estado do Amazonas (3,49%), seguido por Ceará (2,66%) e Maranhão (1,29%).

Apesar das regiões Norte e Nordeste concentrarem quase 20% das empresas de aposta esportiva, quando se trata de cifras, São Paulo é o estado com a maior concentração, com 64,22% do valor investido. Enquanto o Distrito Federal tem a maior média por companhia, R$16,1 milhões.

Bets na economia brasileira

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets no Senado, o secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca, afirmou que entre janeiro e março deste ano, os brasileiros gastaram até R$ 30 bilhões por mês em apostas esportivas. A maior parte desse dinheiro retorna aos apostadores – de 93% a 94% –, de acordo com dados da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), órgão do Ministério da Fazenda. 

Em setembro de 2024, o BC publicou um estudo a respeito do segmento e o perfil dos apostadores. A maior parte das apostas dos 24 milhões de jogadores são feitas via Pix. A pesquisa também indica que a faixa etária dos consumidores é compreendida entre 20 e 30 anos, enquanto o valor médio evolui conforme a idade. Os mais jovens investem normalmente R$100 por mês, já os mais velhos passam dos R$3 mil mensais.

Desde 2018, as empresas de apostas esportivas podem operar no Brasil. Com a expansão do mercado, também cresceram as discussões sobre a importância da prática responsável no setor e o Jogo Responsável.

Pesquisas recentes, como as realizadas pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), AGP Pesquisas e Instituto Locomotiva, reforçam a necessidade de iniciativas que incentivem o jogo consciente.

Os estudos apontam que parte dos apostadores já percebe impactos no seu orçamento familiar e no bem-estar emocional, o que abre espaço para que o mercado, juntamente com autoridades e especialistas, desenvolva ações de educação, prevenção e apoio ao público.

Fonte: Forbes