VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 10:50hs.
Entrevista com Tamas Kusztos, diretor comercial

Como provedores de jogos podem gerar valor real para os negócios no Brasil - Perspectiva da Playson

Tamas Kusztos, diretor comercial da Playson, falou ao GMB sobre o papel estratégico dos provedores de jogos no mercado brasileiro de iGaming. Ele destacou desafios como infraestrutura limitada e a demanda por marketing localizado. Kusztos defende que a Playson atue como parceira das operadoras, indo além da oferta de conteúdo. A empresa busca impulsionar o crescimento sustentável de seus clientes. A proposta da marca é entregar sempre #MAIS ao mercado brasileiro.

Games Magazine Brasil - Qual é o maior desafio que as operadoras brasileiras enfrentam hoje e como as operadoras de jogos podem ajudar?
Tamas Kusztos
- À medida que o mercado brasileiro de iGaming amadurece, as operadoras estão migrando de modelos agressivos de aquisição para modelos de crescimento sustentável. Isso significa que as operadoras não podem mais simplesmente oferecer um catálogo de jogos — precisamos resolver problemas operacionais reais.

Por exemplo, muitas operadoras brasileiras citam a falta de materiais de marketing úteis. Na Playson, não apenas entregamos títulos de jogos — fornecemos kits de campanha, materiais promocionais e textos localizados que podem ser usados instantaneamente. Não nos vemos como um fornecedor, mas como um parceiro de crescimento.

Como adaptar a oferta da Playson às necessidades específicas das operadoras brasileiras?
O Brasil é um mercado único e promissor, mas apresenta seus próprios desafios — complexidade regulatória, demandas de infraestrutura e um cenário extremamente competitivo. Nos adaptamos lançando um cluster dedicado de plataforma em nuvem local para reduzir o tempo de jogo e garantir uma jogabilidade fluida, mesmo em ambientes com baixa largura de banda.

Não se trata apenas de desempenho — trata-se de atender às expectativas dos jogadores. Do ponto de vista comercial, estabelecemos uma entidade local para cumprir as estruturas financeiras e tributárias, o que nos permite formar parcerias diretas e confiáveis com operadoras locais de primeira linha.

E quanto às questões técnicas?
A latência é importante, especialmente em regiões com qualidade de internet irregular. Resolvemos isso lançando um cluster dedicado de plataforma em nuvem no Brasil, reduzindo o tempo de jogo e melhorando a capacidade de resposta geral do jogo.

Não é apenas um benefício para o jogador, mas também um impulsionador de receita. Uma jogabilidade mais rápida leva a um melhor engajamento e tempo de sessão, algo que nossos parceiros apreciam.

O que torna os provedores europeus tão valiosos para as empresas brasileiras?
Mais do que você imagina. Com o endurecimento da regulamentação, as operadoras brasileiras estão se tornando altamente receptivas a informações estratégicas. Fornecemos insights analíticos sobre o comportamento do jogador, o timing das promoções e as preferências de slots — tudo com base no que funcionou em mercados maduros como a Romênia ou o Reino Unido. Mas não apenas copiamos e colamos; adaptamos os insights para se adequarem à cultura e à lógica de negócios brasileiras.

Você pode explicar melhor as principais expectativas de suporte técnico neste mercado?
A capacidade de resposta local é crucial. É por isso que construímos um modelo de suporte híbrido com equipe técnica e líderes comerciais que falam português, disponíveis no mesmo fuso horário.

Seja integrando uma API de bônus ou resolvendo um problema de torneio no meio da campanha, nosso SLA se baseia em suporte proativo, e não reativo. As operadoras querem parceiros em quem possam confiar para intervir — imediatamente.

A Playson já implementou essa abordagem no Brasil?
Sim, já estamos trabalhando com grandes nomes como a KTO, fornecendo suporte comercial e técnico completo. Ajudamos parceiros a melhorar a conversão com análises do Buy Bonus, gerenciar picos de carga durante promoções e lançar campanhas temáticas em torno da nossa série Hit the Bonus™, que está subindo nas paradas de sucesso no Brasil.

Considerações finais: o que as operadoras devem procurar em um provedor agora?
Procure um parceiro que resolva problemas, não apenas entregue jogos. Da velocidade de rotação aos kits de marketing, da prontidão regulatória a campanhas significativas — esses pequenos detalhes fazem uma enorme diferença em um mercado competitivo e em rápido crescimento como o Brasil. É isso que queremos dizer quando dizemos que a Playson entrega #MAIS.

Fonte: Exclusivo GMB