Na ocasião, os dois participaram do Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD), liderado pelo diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg.
As casas de apostas e de jogos online legalizadas são obrigadas, por determinação do Ministério da Fazenda, a manterem planos de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
No entanto, na avaliação do presidente da ANJL, o maior risco vem da indústria clandestina de apostas, que opera à margem das normas que regulamentam o setor no Brasil. Para ele, o apoio dos bancos na repressão aos sites ilegais é fundamental para a construção de um ambiente seguro, transparente e juridicamente estável para operadores e apostadores.
“Foi um encontro muito positivo. A Febraban é a maior entidade na representação dos bancos brasileiros e é uma referência em iniciativas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo no sistema financeiro”.
“Tivemos a oportunidade de debater nesse comitê com os maiores bancos do país e apresentar uma visão mais clara sobre o mercado de apostas. Reforçamos a necessidade do apoio das instituições financeiras e a importância de atuarmos de forma conjunta para manter um ambiente íntegro e regulado”, afirmou Plínio, que esteve na Federação, em março, também para tratar questões relacionadas ao setor.
Reunião com comitês esportivos

O presidente da ANJL e o diretor jurídico da entidade reuniram-se também com representantes do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Escritório Nacional de Repasses (ENDR). Em pauta, a destinação dos recursos oriundos das apostas esportivas para o financiamento do esporte nacional.
Segundo Plínio, foi uma oportunidade para alinhar as expectativas do setor esportivo, no que diz respeito ao financiamento, à ampliação de oportunidades para atuais e novos atletas e a investimentos em campeonatos de base e profissionais, com o que será destinado a partir dos repasses de casas de apostas esportivas e jogos online.
“Estamos falando de políticas públicas, da melhoria do esporte do país, que pode transformar vidas, trazer mais inclusão e oportunidades para jovens que têm talento, mas não conseguem ter uma estrutura adequada para se desenvolver como atleta e treinar”, disse o presidente da ANJL.
Fonte: GMB