O relatório aponta um total de 63 apostas suspeitas em 23 países durante os primeiros três meses do ano. O futebol corresponde a 49% do total, com 31 alertas. Além do Brasil, o futebol mexicano também soma nove pontos de atenção.
Tênis, tênis de mesa e basquete são outros esportes destacados, com nove suspeitas cada. Esportes eletrônicos, quatro vezes, e corridas de cavalo, com apenas um alerta, são os outros citados.
Entre os continentes, a América do Norte e a Central juntas ocupam o primeiro lugar no número, com um total de 17 alertas, seguidas pela Europa, com 15, e América do Sul, com 11. Ásia e África, com dez e seis notificações, respectivamente, fecham a lista. Quatro alarmes compreenderam todo o mundo.
Outro país com números altos é a República Checa, com sete alertas para jogos de tênis de mesa. O Emirados Árabes Unidos soma seis suspeitas no tênis. Enquanto os Estados Unidos possuem os mesmos seis avisos, mas em partidas de basquete.
Khalid Ali, CEO da IBIA, afirmou: “O primeiro trimestre de 2025 foi relativamente consistente com o trimestre anterior e o período comparável do ano passado. Futebol e tênis continuam sendo os esportes mais reportados, embora seus números combinados no primeiro trimestre de 2025 tenham caído 14% em relação ao quarto trimestre de 2024”.
“Essa redução em relação ao trimestre anterior deveu-se principalmente à queda nos alertas de tênis, que apresentaram uma redução bem-vinda nos últimos anos. O aumento nos alertas de tênis de mesa no quarto trimestre de 2024 não continuou no primeiro trimestre de 2025 e voltou aos níveis anteriores. A IBIA tomou precauções redobradas em relação a esse esporte e firmou uma série de novas parcerias e protocolos de integridade no primeiro trimestre com o objetivo de detectar e sancionar atividades corruptas de apostas”.
O relatório mostra uma queda de 3% se comparado com os 65 alertas no quarto trimestre de 2024, mas tem alta de 11% se equiparado ao mesmo período no ano passado, com 57. A IBIA possui parceria com diversas casas de apostas que funcionam no Brasil.
Fonte: GMB