A entrada do Google no Conar marca um movimento estratégico com impacto direto nas operações de marketing do setor de apostas reguladas. Agora submetida ao Conar, cresce a expectativa de uma fiscalização mais rigorosa sobre anúncios de bets, especialmente em plataformas digitais.
A recente aprovação no Senado de restrições como a proibição de influenciadores e atletas em campanhas, limitação de horários, proibição da exibição de odds ao vivo e obrigatoriedade de mensagens de alerta, reforça a necessidade de adequação imediata por parte dos operadores e agências.
Em um ambiente de maior alinhamento entre reguladores e plataformas, práticas publicitárias deverão ser ainda mais criteriosas, éticas e juridicamente seguras.
Maior responsabilidade nas campanhas publicitárias
Com a presença do Google no Conar, a plataforma agora se submete ao Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. Isso significa que anúncios de casas de apostas deverão estar de acordo com padrões éticos, transparentes e responsáveis, como os definidos pelo Anexo X do Conar.
Fiscalização reforçada de propagandas
A entrada do Google fortalece o monitoramento de conteúdos de apostas, especialmente digitais. O Conar poderá agir de forma mais eficaz contra anúncios que violem diretrizes — como promessas de ganhos irreais ou direcionamento a menores de idade.
Proteção do consumidor e confiança no setor regulado
A autorregulação promovida pelo Conar ajuda a sinalizar ao público quais operadores são licenciados e transparentes, reduzindo a influência de casas de apostas ilegais. Isso beneficia diretamente as “bets” legais, reforçando sua credibilidade.
Alinhamento com regulações nacionais
A decisão do Google está alinhada com normas recentes, como a Lei nº 14.790/2023 e a Portaria SPA/MF nº 1.231/2024, que estabelecem regras rígidas para publicidade de apostas, reforçando o papel de autorregulação como instrumento de governança.
A participação do Google no Conar fortalece o controle sobre anúncios de apostas, impulsionando a conformidade ética dentro do setor e protegendo os consumidores. Além disso, a autorregulação ajuda a distinguir operadores sérios dos ilegais, apoiando o crescimento sustentável das bets legais no Brasil.
A mudança reforça a importância de práticas de publicidade ética e responsável, alinhadas com as diretrizes da nova regulamentação das apostas no país.
Fonte: Folha