As empresas, que dominam o mercado de lojas de aplicativos, se recusam a disponibilizar esses serviços, alegando riscos à sua reputação. A regulamentação das apostas, que entrou em vigor em janeiro, visa combater o mercado ilegal e fraudes.
O Ministério da Fazenda e representantes do setor de apostas argumentam que a inclusão de aplicativos autorizados nas lojas oficiais poderia ajudar a regular o mercado. Atualmente, cerca de metade das operações de apostas no Brasil ocorre em sites não autorizados. Para operar legalmente, as empresas precisam pagar taxas e seguir normas de conformidade.
A restrição de aplicativos é vista como um fator que favorece o aumento do uso de plataformas ilegais. A diretora de regulação da Associação de Bets e Fantasy Sport, Heloisa Diniz, destacou que cerca de 75% das apostas esportivas online foram feitas por meio de celulares no ano passado.
A disponibilização de aplicativos regulados nas lojas oficiais poderia reforçar a proteção ao usuário.
O Google permite apenas a publicação de jogos de azar relacionados a corridas de cavalos e loterias da Caixa Econômica Federal. A empresa também afirmou que atualizou suas políticas de publicidade para combater anúncios de sites ilegais. A Apple não se manifestou sobre o assunto.
O Ministério da Fazenda enfatizou que a utilização de aplicativos por empresas autorizadas pode ser uma ferramenta eficaz no combate ao mercado ilegal.
A secretaria responsável pela regulação do setor defende que a criação de mecanismos de controle nas lojas de aplicativos é essencial para garantir a segurança dos usuários.
Fonte: GMB