Bruno Henrique é acusado de ter forçado o recebimento de um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a fim de favorecer apostadores. O caso está sendo conduzido pela 7ª Vara Criminal de Brasília, que continuará responsável pelo processo após a negativa do STJ em transferir o julgamento para a Justiça Federal, como pleiteado pela defesa do jogador.
No recurso, a defesa solicitava a anulação de todos os atos processuais realizados até o momento, alegando falta de competência da Vara Criminal do Distrito Federal para julgar o caso. O ministro relator, porém, destacou que o habeas corpus não é o instrumento adequado para discutir a competência judicial, especialmente sem debate aprofundado nas instâncias inferiores.
Além de Bruno Henrique, outras oito pessoas, incluindo seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, também foram denunciadas pelo Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) em maio deste ano pelos mesmos crimes.
O jogador já havia sido indiciado pela Polícia Federal em abril por compartilhar informação antecipada sobre o cartão amarelo. Caso condenado às penas máximas, Bruno Henrique pode cumprir até 17 anos e oito meses de prisão.
A investigação continua em curso na Justiça do Distrito Federal, com o processo tramitando normalmente na 7ª Vara Criminal de Brasília.
Fonte: GMB