O que parece truque inofensivo esconde um problema milionário: ao se camuflar, o apostador tira a operação do radar fiscal e complica o rastreamento de ganhos e perdas.
A regulação do Ministério da Fazenda prevê que fraudes geográficas devem ser coibidas pelas próprias bets. A instrução normativa obriga que cada aposta seja validada via geolocalização, com bloqueio automático e reporte de tentativas.
Na prática, no entanto, as VPNs desafiam os sistemas de detecção. Grandes plataformas têm recorrido à inteligência artificial e inspeções profundas para tentar diferenciar conexões legítimas de camufladas.
Nas redes sociais, multiplicam-se vídeos e tutoriais de “como apostar de fora” ou “qual a melhor VPN para enganar as bets”.
Fonte: Istoé