Uma das negociações, segundo apuração, é com a própria Hypera Pharma, atual parceira que detém os direitos desde 2020. Além dela, empresas do setor de apostas esportivas demonstraram interesse em entrar na disputa — no total, há quatro marcas conversando com o clube, incluindo a farmacêutica.
A expectativa nos bastidores é de que o Corinthians consiga um contrato com valor até três vezes maior que o atual, considerado defasado diante dos padrões de mercado, com um tempo de duração da parceria inicialmente previsto para dez anos.
Em sua primeira coletiva como presidente eleito, Osmar Stabile já havia deixado claro que o processo está em andamento e que o clube busca elevar de forma significativa o patamar financeiro do acordo.
“Naming rights, o valor cai em setembro, nós estamos conversando. Tem três empresas, vi comentários na imprensa. Eu acredito que deve chegar mais uma empresa. Estamos trabalhando para trazer valor muito maior do que este. O valor é baixo. Foi bom lá atrás. Imprensa, torcedores, associados e conselheiros elogiaram. Mas passou. O valor está baixo”, afirmou.
Na última semana, o dirigente reforçou ainda que o processo será conduzido de maneira transparente e com a participação de diferentes concorrentes. “Quem der mais leva, desde que atenda aos requisitos do Corinthians”, completou.
Histórico do contrato e nova negociação
O atual acordo de naming rights foi firmado em 2020, quando a Hypera Pharma passou a investir R$ 300 milhões em 20 anos para batizar o estádio como Neo Química Arena. Apesar de festejado na época, o contrato já é considerado modesto em comparação a negociações recentes do mercado. Um exemplo citado nos bastidores é o acordo do Pacaembu, que fechou um valor próximo de R$ 1 bilhão com o Mercado Livre.
Além dos naming rights, o Corinthians avança em outra negociação ligada à Arena: a rescisão do contrato com a Indigo, empresa que administrava o estacionamento do estádio. Uma nova parceira já foi selecionada por meio de concorrência, mas o anúncio oficial depende da aprovação nos processos de compliance do clube e da Arena.
Fonte: GMB