SÁB 13 DE DICIEMBRE DE 2025 - 23:15hs.
João Fraga, CEO da Paag

A importância da praticidade e da boa experiência do usuário em uma bet

A profissionalização das bets, impulsionada pela regulamentação, exige cada vez mais agilidade, segurança e experiência aprimorada. Neste artigo, João Fraga, CEO da Paag, analisa como oferecer uma UX para encantar o usuário e que seja rápida sem comprometer questões como compliance e uso dos dados. Para ele, soluções como o Paag Shield reforçam a proteção contra fraudes, assim como um bom e ágil KYC.

A alta competitividade e disputa por clientes no setor de bets, aliada ao advento da regulamentação, fez com que as plataformas de apostas investissem na maior profissionalização e agilidade dos serviços disponibilizados no site. Com isso, é fundamental que as casas invistam em tecnologias que melhorem a experiência do cliente, com o intuito de garantir a proteção do jogador, impulsionar a navegação na plataforma, além de fidelizá-lo.

Torna-se essencial oferecer serviços ágeis, seguros e intuitivos, especialmente em fluxos críticos como pagamentos e saques. A integração de tecnologias que simplificam esses processos, como transações instantâneas e gestão financeira automatizada, reduz atritos e contribui para uma jornada mais fluida. Em um setor onde cada segundo pode influenciar a decisão do usuário, a velocidade de resposta e a confiabilidade da plataforma são diferenciais estratégicos.

Por isso, a criação de soluções para atender a esse tipo de demanda tem sido a nossa busca na Paag, com o desenvolvimento inclusive de uma ferramenta de segurança, como é o caso do Paag Shield, que protege as bets contra fraudes, riscos financeiros e não conformidade regulatória. O mecanismo busca oferecer uma defesa completa contra ameaças, alinhada às exigências da nova legislação brasileira de apostas.

Em paralelo, também buscamos garantir que a experiência do usuário seja a melhor possível. Os sites regulamentados oferecem segurança ao apostador, mas é fundamental que as validações necessárias à entrada na plataforma, por exemplo, não sejam tão custosas a ponto de fazer o jogador abandonar o processo e optar por jogar numa bet clandestina, onde não há essa proteção.

A evolução da regulamentação no Brasil também tem impactado diretamente na forma como as casas têm estruturado suas operações, especialmente a respeito do tratamento de dados e a experiência do usuário. A Lei nº 14.790/2023 e as normas definidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) estão estabelecendo um novo padrão de atuação no setor, com regras mais claras e rígidas sobre licenciamento, segurança, compliance e transparência.

Ademais, nos dias de hoje, para que uma bet possa circular de maneira legal no país, é obrigatório que sejam seguidos alguns pré-requisitos que vão desde verificação de identidade (KYC), até mecanismos de prevenção contra lavagem de dinheiro, tudo isso alinhado com a Lei Geral de Proteção de Dados.

Para garantir a conformidade regulatória também nesse aspecto, a abordagem dos dados deve ser realizada com muita cautela e responsabilidade, para garantir a proteção das informações. Além disso, fatores como o monitoramento constante das transações, a emissão de alertas e relatórios de compliance se tornam mecanismos imprescindíveis para a harmonia do processo, de maneira que não interfira negativamente na experiência do usuário.

Essa nova realidade exige que as empresas do setor encontrem um equilíbrio entre eficiência operacional e conformidade legal. A tendência é que soluções baseadas em Inteligência Artificial e análise comportamental ganhem ainda mais espaço, permitindo um controle mais preciso sem comprometer a experiência do jogador.

João Fraga
CEO da Paag