Os sites ilegais representam um grande problema para a estabilidade do mercado regulado de apostas, além de sonegarem impostos e colocarem em risco crianças e adolescentes, já que não possuem mecanismos de controle de acesso para impedir a participação de menores — medida obrigatória nas plataformas devidamente licenciadas e supervisionadas pelo governo federal.
Hoje, mais da metade do mercado de apostas esportivas e jogos online ainda está nas mãos de operadores ilegais, que não buscaram a regulamentação e seguem atuando sem pagar impostos e tampouco com práticas de Jogo Responsável. Isso coloca jogadores, que nem sempre conseguem identificar um site legal de um ilegal.
De agosto do ano passado até agora, a Anatel já bloqueou mais de 18 mil sites ilegais, numa operação de enxugar gelo, já que uma bet ilegal bloqueada abre uma nova no dia seguinte. Com o início das atuações conjuntas da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), da Superintendência de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), espera-se que as medidas a serem tomadas coíbam de vez a operação ilegal.
Para realização do monitoramento será estruturado um laboratório físico nas instalações da Anatel, além de um laboratório virtual e, em conjunto com a SPA, serão conduzidos estudos, monitoramentos e análises técnicas voltadas à identificação e ao combate de plataformas de apostas ilegais no país.
O próximo encontro para a tomada de decisões está marcado para o dia 5 de novembro. O acordo tem vigência de três anos, podendo ser prorrogado posteriormente.
Fonte: GMB