VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 04:15hs.
Legitimuz dá o caminho das pedras

KYC que converte e gera receita: o framework para maximizar resultados no iGaming brasileiro

O mercado brasileiro de iGaming está em um ponto de inflexão. A regulamentação avança, e com ela, a necessidade de processos de Know Your Customer (KYC) robustos torna-se inegociável. Para quem atua no setor, agora, a dúvida é: como implementar um sistema que blinde a operação contra riscos regulatórios e fraudes, sem criar uma barreira de entrada que frustra e afasta novos jogadores? Neste artigo, a Legitimuz diz como alcançar esse objetivo.

É possível unir o melhor dos dois mundos. Um processo de KYC que seja, ao mesmo tempo, rigorosamente compatível com a legislação brasileira e otimizado para a máxima conversão.

O dilema do KYC no iGaming: como balancear segurança e experiência sem perder receita

O objetivo de qualquer plataforma de iGaming é registrar um jogador e levá-lo ao FTD (First Time Deposit) o mais rápido possível. No entanto, o cenário regulatório exige uma verificação de identidade precisa para prevenir lavagem de dinheiro, fraudes e o acesso de menores de idade.

É neste ponto que o conflito acontece.

Os processos de KYC genéricos, muitas vezes adaptados de mercados estrangeiros ou do setor financeiro, falham no contexto do iGaming brasileiro por três motivos principais:

* Fricção excessiva: processos longos, com múltiplas etapas simultâneas e solicitações redundantes fazem o usuário desistir antes mesmo de depositar.

* Falsos negativos: sistemas não calibrados para a realidade brasileira rejeitam usuários legítimos por não reconhecerem variações documentais, formatos digitais ou imagens de dispositivos de entrada.

* Lentidão: validações que demoram minutos ou dependem de análise manual criam gargalos que matam a conversão. Cada segundo adicional de espera aumenta a taxa de abandono exponencialmente.

O resultado é um funil de aquisição caro e ineficiente, onde um investimento massivo em marketing é desperdiçado na etapa final do cadastro.

O custo real dos falsos negativos

Em um cenário onde um operador investe R$ 150 em CAC (Custo de Aquisição de Cliente) para trazer um usuário até o cadastro, se o sistema de KYC tem uma taxa de aprovação de 70% (benchmark comum em soluções genéricas), cada rejeição representa R$ 45 de CAC desperdiçado.

Em uma operação que processa 10.000 cadastros mensais, são 3.000 usuários qualificados barrados no funil e um prejuízo de R$ 5,4 milhões por ano em custo de aquisição jogado fora.

Para o regulador, um KYC falho é um risco de multa. Para o negócio, é um vazamento de receita contínuo.

Os 3 pilares do KYC de alta conversão com expertise brasileira

Para operar com eficiência, o primeiro passo é entender que a solução não está em escolher entre conformidade e conversão, mas em integrar as duas através de tecnologia e profundo conhecimento local.

Isso é possível através de três pilares fundamentais:

1. Orquestração em cascata

Pense no processo não como um muro, mas como um funil inteligente. Ao invés de bombardear o usuário com dezenas de checagens simultâneas, uma arquitetura eficiente funciona em cascata progressiva.

Começa com validações leves e rápidas: consulta de CPF em bases de dados públicas. Um sistema otimizado para o Brasil realiza essa checagem em menos de um segundo, cruzando informações com bases de dados que cobrem mais de 220 milhões de CPFs, incluindo verificação de óbito, PEP (Pessoa Politicamente Exposta) e listas de PLD (Prevenção à Lavagem de Dinheiro).

Se os dados batem, parte-se para a validação documental. É nessa etapa que a maioria dos sistemas genéricos falha, e onde os desafios brasileiros começam de verdade.

Primeiro, a digitalização. Grande parte dos cidadãos já não porta documentos físicos: RG virou CIN digital, CNH migrou para app. Qualquer solução que não aceite PDFs oficiais está rejeitando usuários legítimos logo na entrada.

Segundo, a diversidade documental. O Brasil tem variação sem paralelo: cada estado emite RGs com layouts próprios, a CNH passou por três reformulações visuais, e muito mais.

Terceiro, a qualidade dos dispositivos. Boa parte dos apostadores acessa via smartphones de entrada, com câmeras limitadas. Fotos em baixa luz, documentos amassados, impressões desgastadas. Tudo isso precisa ser processado sem gerar falsos negativos.

É aqui que entra o reconhecimento óptico de caracteres (OCR) especializado. Soluções genéricas, desenvolvidas para passaportes e IDs internacionais, falham quando confrontadas com a realidade brasileira.

Um OCR otimizado para o Brasil precisa:

* Reconhecer layouts estaduais distintos (RG-SP vs. RG-CE vs. RG-AM)

* Processar PDFs oficiais nativos (CNH digital, CIN)

* Funcionar com imagens de baixa qualidade: desfocadas, mal iluminadas, com reflexo

* Extrair dados com máxima precisão, afinal, um único dígito errado resulta em rejeição

A diferença entre OCR genérico e especializado pode significar 15 a 20 pontos percentuais na taxa de conversão.

2. Biometria facial com liveness detection de verdade

Pedir uma selfie é fácil. Difícil é garantir que aquela selfie corresponde a uma pessoa real, presente no momento da verificação, não uma foto de foto, vídeo gravado ou deepfake.

O liveness detection (detecção de vida) precisa ser robusto sem adicionar fricção. A prova de vida passiva com análise 3D é capaz de realizar a verificação de profundidade facial através de escaneamento de cores e microexpressões, detectando spoofing sem exigir que o usuário faça movimentos complexos ou múltiplas tentativas.

O desafio aqui é duplo: bloquear fraudes sofisticadas (deepfakes estão cada vez mais acessíveis) sem criar falsos positivos que barram jogadores reais por iluminação ruim, ângulo desfavorável ou variações naturais de aparência.

A integração da liveness com facematch (comparação de similaridade facial de alta precisão) cria uma camada de segurança completa que valida autenticidade em tempo real.

3. Integração nativa com fontes brasileiras e conformidade regulatória

A decisão final, aprovar ou rejeitar, precisa acontecer em tempo real, sem processos que deixam o usuário esperando por horas ou dias. Isso só é possível quando o sistema está profundamente integrado ao ecossistema brasileiro.

* Conexões diretas com bases governamentais: Serpro (CPF), Denatran (CNH), Detrans estaduais. Essas integrações não podem ser "boas o suficiente", precisam ser nativas, estáveis e com SLA garantido. 

* Processamento de dados estruturados: cruzamento automático entre dados extraídos do documento, informações biométricas e registros oficiais. Qualquer inconsistência precisa ser tratada com lógica de negócio inteligente, não apenas com rejeição automática.

Por exemplo: um documento pode ter "João da Silva" enquanto a base do Serpro registra "João Silva" (sem preposição). Um sistema rudimentar rejeitaria. Um sistema inteligente aplica normalização e fuzzy matching antes de decidir.

* Conformidade com LGPD e regulação do iGaming: todos os dados devem ser tratados com consentimento explícito, seguindo a Lei 14.790/23 e as portarias da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda

Seu processo de onboarding está otimizado para o mercado brasileiro?

Muitas plataformas operam com riscos ocultos ou perdem receita em gargalos de conversão sem perceber.

Sinais de que seu KYC pode estar custando caro:

* Taxa de aprovação abaixo de 85% na primeira tentativa

*Tempo médio de validação acima de 45 segundos

* Alto volume de tickets de suporte relacionados a cadastro

* Reclamações recorrentes sobre rejeição de documentos válidos

* Dependência de revisão manual para mais de 10% dos casos

Se algum desses pontos soa familiar, sua operação pode ter uma oportunidade clara de otimização e recuperação de receita.

Plataformas especializadas, como a Legitimuz, foram desenvolvidas para o cenário brasileiro, alcançando taxas de conversão superiores a 85% e aprovação de +98%, com verificação completa em menos de 30 segundos.

Para transformar compliance em vantagem competitiva, o primeiro passo é buscar um parceiro com expertise local comprovada. Agende um diagnóstico e descubra o potencial de conversão da sua operação.

Fonte: Legitimuz