SÁB 13 DE DICIEMBRE DE 2025 - 11:20hs.
Às 10 horas

Comissão de Assuntos Econômicos discute nesta terça (2) aumento escalonado do imposto sobre as bets

O projeto de lei que aumenta a taxação das bets de forma escalonada até 2028 está pautado para votação na reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) agendada para esta terça (2), a partir das 10h. O PL 5.473/2025 majora a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintechs e outras instituições financeiras, dobra o imposto sobre as apostas esportivas de quota fixa e cria um programa de regularização tributária para pessoas físicas de baixa renda.

Comissão de Assuntos Econômicos discute nesta terça (2) aumento escalonado do imposto sobre as bets

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Na última quarta-feira (26), o relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM), favorável à matéria, apresentou uma complementação do seu voto e foi concedida vista coletiva (tempo para análise do texto). O projeto, que já recebeu 176 emendas na CAE, tem análise final na comissão. Se for aprovado, seguirá diretamente à Câmara dos Deputados, salvo se houver recurso para análise em Plenário.

O relator propôs aumento escalonado para o setor, que será taxado em 15% nos anos de 2026 e 2027, passando a recolher 18% em 2028 e não mais os 24% da proposta original.

Em seu discurso, Eduardo Braga voltou a reforçar a necessidade de o governo coibir a proliferação das bets ilegais de maneira a não prejudicar as licenciadas e com o objetivo de trazer para a legalidade aquelas que operam no mercado negro.

Ao propor o aumento escalonado, ele deixou claro que a medida leva em consideração não prejudicar as empresas que operam na legalidade. Ao mesmo tempo, ele apresentou medidas para combater a proliferação de fintechs ilegais, que atuam em conjunto com bets não licenciadas, aumentando o mercado negro.

Também propôs a criação de um arcabouço legal mais robusto sobre as bets para que o Ministério da Fazenda tenha mais ferramentas para combater as casas de apostas esportivas e jogos online ilegais. “Temos de fechar a porta da ilegalidade. Criamos um mecanismo legal, um texto de comando legal, para botar fim a essa ilegalidade que aflige e atinge a economia brasileira”, disse.

Entre as medidas propostas estão a retirada de publicidade de bets ilegais, relatórios trimestrais obrigatórios de bancos e instituições de pagamento sobre movimentação de casas de apostas e integração com sistemas antifraudes.

Fonte: GMB