O pedido de prisão em flagrante foi feito pela relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke, e confirmado pelo presidente do colegiado, senador Dr. Hiran.

Segundo Soraya, Lima mentiu ao dizer que não conhece a sócia de sua empresa, Adélia de Jesus Soares. A empresa de ambos, Peach Blossom River Technology, possui outra companhia chamada Payflow, que atua no setor de pagamentos do setor de apostas online, segundo a relatora. A Payflow é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por indícios de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.

“Ele começou mentindo desde o começo, dizendo que não conhece o seu sócio. Ele mentiu mais de três ou quatro vezes, e nós demos a chance, repetimos perguntas. Ninguém constitui uma sociedade com quem você não conhece”, afirmou a senadora.
“Ele prestou o compromisso de dizer a verdade naquilo que não o incriminasse. Mas ele também não pode omitir questões conhecidamente conhecidas... Não é nenhum abuso de autoridade; se for, eu responderei por isso com a maior tranquilidade do mundo. O que nós não podemos permitir é esse desrespeito dentro de uma CPI da maior Casa legislativa do país”.
O presidente da CPI explicou que a Polícia Legislativa se encarregará do auto de prisão.

Fonte: Agência Senado