Os dados levantados pela techfin Paag, facilitadora de pagamentos e hub de soluções tecnológicas, revelam padrões de comportamento dos jogadores e trazem insights por região, faixa etária e ticket médio, com insights que ajudam a entender o futuro do setor regulado no país.
Com um conhecimento sobre o perfil geral dos apostadores, o relatório destaca a preferência majoritária por apostas mais baixas. Para o ticket médio dos apostadores brasileiros nas casas de apostas, o estudo interno da Paag aponta um valor de R$ 61,52. Também destaca que a maioria dos depósitos feitos nas bets é inferior a R$ 100 em mais de 90% das vezes.
As transações acima de R$ 1.000 estariam concentradas em um pequeno grupo de apostadores e representariam menos de 1% das operações. Essa fatia, entretanto, corresponde a quase 15% da receita.

Para João Fraga, CEO da Paag, os dados indicam uma importante forma de conhecer o apostador e entender as melhores políticas para garantir a proteção dos jogadores nas plataformas:
“Sabemos que muitas vezes os dados são restritos mesmo dentro do próprio setor. Conhecer o comportamento do jogador nas bets é fundamental para balizar as principais políticas e reforçar a segurança no setor, inclusive quais medidas seriam mais eficientes para o Governo tomar”, afirma.
Recorte por idade
Também com recortes específicos, o relatório mostra que a faixa etária de jogadores entre 25 e 49 anos representa a maior fatia das operações e do valor movimentado, além de constituir o principal motor do setor. Já a fatia de apostadores entre 65 e 79 anos, embora pequena, representaria o maior ticket médio individual (R$ 71,79). O principal ponto de atenção seria entre os jogadores de 18 a 24 anos, com ticket médio semelhante ao das faixas mais avançadas.
Presença por região
O estudo também destacou que o mercado de apostas no Brasil é amplamente pulverizado e mantém forte presença em todas as regiões brasileiras. Em localidades como Paraná, Santa Catarina e o Centro-Oeste, tickets médios são os mais elevados do país, acima de R$ 66. São Paulo, por sua vez, é a região que lidera em participação, sendo o principal mercado tanto em volume quanto em valor.
Fonte: GMB