VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 05:45hs.
Legitimuz alerta

KYC em 3 pilares: sua operação está perdendo receita?

Uma arquitetura de KYC eficiente é vital para casas de apostas, reduzindo perdas de receita em picos de tráfego. Balanceamento, observabilidade e failover automático garantem continuidade, preservando milhões em receita e melhorando a experiência do usuário. A Legitimuz, líder no segmento, traz insights e alertas sobre as melhores maneiras de garantir uma operação sadia.

A Lei nº 14.790/2023 consolidou a regulação do setor e elevou a régua técnica dos operadores. Na prática, KYC não é apenas uma exigência regulatória, mas um portão de conversão fundamental, e uma arquitetura fraca pode resultar em perda direta de receita.

Essas exigências, juntamente com as portarias subsequentes, têm como objetivo garantir segurança, transparência e conformidade nas operações, protegendo os consumidores e prevenindo práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

Contudo, um dos maiores desafios enfrentados pelos operadores que atuam no Brasil é garantir que o processo de verificação de identidade (KYC) seja não apenas preciso e ágil, mas também adaptado à realidade local

A diversidade de documentos e as variações tecnológicas entre os usuários exigem uma abordagem personalizada e eficiente para atender às demandas do mercado e às exigências regulatórias.

Ineficiência no KYC e frustração dos usuários = perda de receita e confiança

No mercado brasileiro, a velocidade e a disponibilidade do sistema de KYC são fundamentais para garantir taxas de conversão elevadas e reduzir o abandono de apostas. Cada instabilidade ou atraso no processo de verificação pode resultar em perda de receita e impactar diretamente a experiência do apostador

Para resolver esse problema e garantir que o processo de verificação seja rápido e sem falhas, os operadores precisam de uma infraestrutura robusta, capaz de processar milhões de verificações por minuto e garantir 99,9% de uptime

Essa infraestrutura invisível deve contar com três pilares fundamentais:

1) Balanceamento de carga + elasticidade

O que é: distribuição inteligente de requisições entre instâncias ou zonas com auto-scaling baseado em métricas como fila, CPU e latência p95, e rate limiting por provedor de verificação.

* Por que importa: permite lidar com picos de demanda (como campanhas ou eventos especiais) sem gerar filas ou timeouts, o que resulta em uma experiência fluida para o usuário.

* Sinais de saúde:

- SLA = 99,9%.

- Latência p95 < 1s no endpoint de KYC.

- Fila de requisições inferior a X req/instância.

2) Observabilidade e resposta proativa

* O que é: implementação de end-to-end tracing, métricas de desempenho (como latência, erros, fila), synthetics para testar o fluxo completo e alertas por limiar ou delta.

* Por que importa: a observabilidade permite reduzir o MTTR (tempo médio de recuperação) em até 40%, limitando o impacto de falhas e melhorando a eficiência operacional.

* Sinais de saúde:

- Alarmes baseados em error budget.

- Playbook de ações para diferentes cenários (ex: picos, degradação de sistema, provedor externo lento).

3) Failover automático (ativo-ativo ou ativo-passivo)

* O que é: desvio automático de tráfego para outra zona ou provedor quando um componente falha, sem impactar o processo de verificação de identidade (KYC).

* Por que importa: garantia de continuidade do processo KYC, mesmo diante de falhas parciais, evitando interrupções nos fluxos de apostas e cadastros.

* Sinais de saúde:

- RTO (Recovery Time Objective) em segundos.

- Game days mensais para testar Disaster Recovery (DR).

Impacto financeiro

A) Pico de apostas interrompido

- Cálculo: 1.000 apostas/min × R$ 80 = R$ 80.000/min

- Perda em 5 minutos de falha: R$ 400.000

B) MTTR reduzido por observabilidade

- Sem observabilidade: 60 minutos de falha × R$ 80.000 = R$ 4,8 milhões de perda

- Com 40% de redução no MTTR (36 minutos): 36 minutos × R$ 80.000 = R$ 2,88 milhões

- Receita preservada: R$ 1,92 milhões

C) Failover em cadastro/onboarding

- Cálculo: 10.000 cadastros/min × R$ 20 = R$ 200.000/min

- Perda em 5 minutos de falha: R$ 1.000.000

- Com failover em 30s: Perda residual ˜ R$ 100.000

- Receita preservada: R$ 900.000

Nota:
valores didáticos; adapte volumes e ticket de acordo com a sua operação.

Sua operação está preparada para escalar sem perder receita?

Durante grandes picos de tráfego, como eventos esportivos ou promoções massivas?

* Você está priorizando a experiência do apostador? Ou o processo de verificação continua sendo um obstáculo para a conversão?

* Quando o último problema técnico aconteceu, quanto tempo levou até que ele fosse resolvido? E, mais importante, sua operação é capaz de contabilizar quantas apostas e potenciais depósitos foram perdidos nesse intervalo?

Se você quer medir o risco de perda atual, rode uma análise de eficiência do KYC: SLOs (service level objective), MTTR (Mean Time to Repair), capacidade em pico e plano de DR (Disaster Recovery). Operações maduras tratam KYC como arquitetura de receita e não só conformidade.

Fonte: Legitimuz