A informação foi divulgada na coluna de Lauro Jardim no O Globo desta terça-feira (5).
A análise do Alana identificou 33 vídeos com ações publicitárias da Blaze entre março e julho, todos com linguagem e conteúdos voltados ao público infantojuvenil.
Em alguns casos, os anúncios chegam a ocupar até sete minutos dos vídeos e aparecem no meio de esquetes, brincadeiras e cenas do cotidiano — muitas com participação de menores de idade.
Além da oferta de produto com potencial de causar dependência, o instituto aponta possíveis indícios de trabalho infantil e cobra investigação e sanções à altura.
Desde a regulamentação das apostas esportivas e jogos online, está proibida a veiculação de conteúdo envolvendo ou dirigido a crianças e adolescentes em qualquer tipo de mídia.
Antes mesmo da regulação, a indústria séria traçou objetivos quanto à publicidade responsável e nunca dirigida a menores de idade. Além disso, firmou protocolo com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) comprometendo-se a respeitar regras sobre o tema e fortalecer as ações de Jogo Responsável.
O Anexo X da entidade trata das formas adequadas de publicidade e a maneira como os operadores devem divulgar que o jogo é proibido para menores de idade. Boa parte das medidas sugeridas no Anexo X fazem parte de portarias da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) que regulam o setor de apostas esportivas e jogos online.
Fonte: GMB