O mercado regulado abriu oficialmente em 1º de janeiro e já mostrou um crescimento notável. Segundo o Ministério da Fazenda, operadores licenciados geraram mais de £ 2 bilhões em receita bruta de jogos (GGR) nos primeiros seis meses de atividade. A Secretaria de Prêmios e Apostas confirmou que esse montante veio de 182 sites licenciados, operados por 78 empresas.
Hornbuckle descreveu o Brasil como um mercado prioritário de crescimento, estimando seu potencial em US$ 7 a 8 bilhões. “É um mercado lotado, mas acreditamos que podemos conquistar entre 5% e 10% de participação”, disse. “Lembrem-se, nosso parceiro é a Globo, então temos uma vantagem distinta em termos de publicidade e investimento em marketing”.
As declarações ecoaram a teleconferência de resultados do segundo trimestre da MGM, quando a administração já havia dito que buscava conquistar mais de 10% do mercado brasileiro.
Além do Brasil, Hornbuckle destacou a estratégia europeia da empresa por meio de sua subsidiária LeoVegas Group. A MGM adquiriu a operadora sueca em 2022 por mais de US$ 600 milhões e desde então expandiu sua presença digital com a compra da fornecedora Push Gaming e da plataforma tecnológica da Tipico voltada para os EUA.
Hornbuckle afirmou que a LeoVegas está se beneficiando de recentes mudanças regulatórias na Suécia e no Reino Unido, enquanto seu produto de apostas esportivas, desenvolvido na plataforma da Tipico, vem apresentando resultados promissores. Ele também elogiou as sinergias proporcionadas pela Push Gaming, que fornece conteúdo não apenas para a BetMGM, mas também para parceiros externos.
A visão otimista do chefe da MGM sobre o Brasil reforça a rapidez com que o país se tornou um ponto focal para operadores globais desde a implementação da regulamentação. Com a força da marca Grupo Globo ao seu lado, a BetMGM se posiciona como uma concorrente de peso em um dos mercados mais competitivos do mundo.
Fonte: GMB
