O programa começou mostrando que os brasileiros gastam cerca de R$8 bilhões por ano com jogos ilegais, ressaltando o argumento de que o jogo no país já existe e o que precisa ser discutido é se o país quer regulamentar o jogo para ter controle, proteger os jogadores e ter uma atividade econômica que geraria R$100 milhões por ano, além de, combater possíveis crimes que poderiam surgir da atividade.
O interesse de grandes empresas internacionais também foi abordado pelo programa. Eles estiveram na feira ICE, que recebeu 30 mil pessoas de 150 paises na edição deste ano, onde os empresários do setor afirmaram que acompanham com atenção os passos da legalização no Brasil.
O programa também conversou com a representante do grupo operador de cassinos Caesars Entertainment, Jan Jones Blackhurst, que afirmou que o investimento em regiões brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e até na Bahia pode ser multibilionário.
Apesar do jogo ainda não ser regulamentado no país, o Mundo S/A mostrou dois casos de sucesso com negócios no setor. O empresário André Schuartz, criou a Cassinera, uma empresa que leva o mundo dos cassinos para diversos públicos sem apostar dinheiro verdadeiro.
A empresa atende setores do coorporativo ao social, possui uma escola profissionalizante de dealers que já formou 500 pessoas, tem metas de crescer 30% e abrir uma nova filial no Nordeste.
Outro caso de sucesso no mundo do jogo foi o de André Akkari, jogador de poker, que abriu sua Game House a reportagem e contou que hoje fatura mais com os negócios que criou com o poker do que jogando profissionalmente.
O programa concluiu que a legalização do jogo pode sim trazer uma boa fonte de renda para o pais, porém, é preciso ter uma lei clara que dê a certeza de que a fiscalização e o combate a corrupção serão feitos corretamente.
Fonte: GMB/Globo News
