JUE 18 DE ABRIL DE 2024 - 22:08hs.
Ideia impulsionada pelo magnata Sheldon Adelson

Projeto de resort com cassino para o Rio cria uma ilha artificial na Baía de Guanabara

O empresário Marcelo Conde, da STX Desenvolvimento Imobiliário, apresentou um esboço feito pela STX de uma ilha artificial na Baía de Guanabara para um resort integrado do bilionário americano Sheldon Adelson. Seria um complexo turístico com centro de convenções de 88 mil metros quadrados, arena de espetáculos, cassino e duas torres hoteleiras, com um total de 1.700 unidades. Conectado pela Orla Conde, a ilha teria fácil acesso de pedestres, automóveis, iates e até transatlânticos, tornando-se um polo internacional de lazer e comércio.

Projeto de resort com cassino para o Rio cria uma ilha artificial na Baía de Guanabara

Credito: Fabyane Salles/Clube Empreendedor

A cada dez pessoas que analisam as perspectivas do Porto Maravilha, pelo menos nove apontam a baixa densidade populacional nas áreas reurbanizadas como obstáculo ao sucesso da maior parceria público-privada do país. O tema foi central no painel “Empreendimentos residenciais e comerciais na região portuária” que contou com o empresário Marcelo Conde, da STX Desenvolvimento Imobiliário, com a executiva Haaillih Bittar, da Tishman Speyer, e do subsecretário estadual de Habitação, Fábio Quintino. Foi a terceira mesa de discussões no 1º Fórum de Soluções para o Porto Maravilha, dia 9 de dezembro.

Conde, filho do ex-prefeito Luiz Paulo Conde, apresentou ao público, que encheu o auditório do Novotel Porto Atlântico, uma lista de sugestões de ações estratégicas para estimular o investimento em projetos de moradias na Região Portuária. São elas:

  • Criação de áreas verdes
  • Aumento da segurança local
  • Tratamento da encosta e urbanização do Morro da Providência
  • Integração da região com a via expressa Rodrigues Alves
  • Continuidade da Orla Conde em direção ao Cais da Gamboa
  • Estímulo legislativo à tipologia residencial
  • Estímulo ao retrofit dos casarios da Gamboa
  • Flexibilização de parâmetros do Inepac e do Iphan
  • Redução do custo das CEPACs
  • Maior oferta de estacionamentos

 

 

O empresário apresentou um esboço feito pela STX de uma ilha artificial na Baía de Guanabara para um resort integrado do bilionário americano Sheldon Adelson. Seria um complexo turístico com centro de convenções de 88 mil metros quadrados, arena de espetáculos, cassino e duas torres hoteleiras, com um total de 1.700 unidades. Conectado pela Orla Conde, a ilha teria fácil acesso de pedestres, automóveis, iates e até transatlânticos, tornando-se um polo internacional de lazer e comércio.

A STX realizou um estudo de viabilização para a obra interrompida do projeto Porto Vida, um complexo de uso misto inacabado perto da Rodoviária do Rio e da estação final Praia Formosa, do VLT Rio. Fica ao lado da torre construída pela Odebrecht para ser um hotel com a bandeira Holliday Inn, o maior hotel da Região Portuária. A torre se destaca no cenário da região próxima à Rodoviária do Rio, mas está desativada.

O Porto Vida previa mais de 2 mil unidades residenciais, projetadas para atrair diversos públicos, torres de uso estudantil e sênior, além de escritórios, shopping, ampla área de lazer e estacionamento. A prefeitura planejava que ali ficasse a Vila de Árbitros e a mídia não credenciada da Olimpíada de 2016. Posteriormente, as unidades seriam vendidas para os servidores municipais. Porém, não se conseguiu chegar a uma solução de financiamento para atender a este objetivo, e as obras ficaram no esqueleto.

A STX também produziu um projeto de revitalização da orla portuária, entre os galpões 8 e 18, uma área com pouco mais de 120 mil metros quadrados. O estudo prevê ampla área arborizada, calçadão e diversos usos esportivos e de lazer, servidos por um centro comercial com 10.500 metros quadrados a ser instalado nas estruturas existentes. O complexo prevê a abertura do cruzamento entre a Avenida Pereira Reis com a via expressa Rodrigues Alves, facilitando o acesso de pedestres e automóveis, além da oferta de 660 vagas.

Fonte: GMB / Diário do Porto