O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, manifestou no começo desta semana que pode discutir com o governador Wilson Witzel a cessão do Sambódromo para o estado do Rio. No entanto, quer incluir no pacote de negociações a devolução dos três hospitais que foram municipalizados: Rocha Faria, em Campo Grande; Pedro II, em Santa Cruz; e Albert Schweitzer, em Realengo.
No sábado de carnaval, o chefe do Executivo estadual demonstrou interesse no Sambódromo e disse que pensa em retomar o espaço. Mas o prefeito da cidade foi claro em seus comentários: “o Witzel está mal informado. Ele não vai retomar, vai pedir – o Sambódromo pertence ao município, não ao Estado. Claro, podemos conversar, não há problema nenhum.”
No meio desse intercâmbio de declarações, Crivella disse ainda que pensa em criar a Secretaria de Turismo. Segundo ele, um dos projetos que ficaria sob a responsabilidade da nova pasta é um estudo de viabilidade para a construção de um resort integrado, com hotéis, shopping e cassino, na região do Porto Maravilha.
"O Rio de Janeiro precisa estabelecer um resort integrado na área do Porto. Isso inclui a aprovação, no Congresso, de uma lei para cassinos”, disse o prefeito.
“Eu espero que seja um só cassino no Brasil, não é a liberação de todos os jogos, colocar máquinas em tudo quanto é esquina, isso é ruim para o nosso povo. Por que no Porto? Porque, embora esteja no Rio, o Porto pertence a todos os brasileiros”, concluiu Crivella.
Fonte: GMB / G1 Globo