A comitiva brasileira liderada pelo senador Flávio Bolsonaro foi recebida no primeiro dia em Las Vegas por Rob Goldstein, CEO do Grupo LVS, do magnata Sheldon Adelson. “O Brasil é o interesse número 1 do Las Vegas Sands para investir US$ 15 bilhões ainda em 2020, basta que regulemos o assunto para que tenham transparência e segurança jurídica”, tinha dito o filho do presidente.
As fontes consultadas encontraram “um homem disposto a 'fazer', a discutir tudo o que é necessário com dados, informações, suporte técnico e teórico sobre as melhores práticas usadas neste tipo de negócio para realizar de maneira segura e controlada”.
“Flávio Bolsonaro está muito interessado em desenvolver uma agenda e fazer as coisas acontecerem. Ele está ansioso por melhorar o número de turistas e por isso deseja legalizar os cassinos mediante convencimento e consenso, e não com imposição”, comentou um dos presentes nas negociações.
Nos encontros, o senador estava disposto a reunir todas as informações necessárias para convencer os legisladores de que resorts integrados são necessários para aumentar o turismo em todo o país e gerar empregos e impostos. Para isso, ele pediu aos especialistas que recebessem relatórios, dados, sistemas de controle e fiscalização que garantam transparência ao processo no Brasil.
"O senador conhece os obstáculos e a resistência que esse projeto encontra em alguns setores da sociedade, mas também garanto que tem uma estratégia para convencer a bancada evangélica e enfraquecer sua resistência pública", disse uma fonte à Games Magazine Brasil.
Algo que ficou claro o tempo todo é que o senador falava apenas em seu nome e não em nome de seu pai. Qualquer opinião ou intenção expressa na palestra foi dada por Flávio Bolsonaro e não pelo presidente do Brasil.
Sobre a imagem deixada pelo senador, um dos presentes não hesitou: “O notei seguro, confiante em poder expressar essas opiniões e obter o apoio para aprovar uma legalização com base em uma discussão profunda que faz com que todos concordem".
Fonte: GMB