Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ítalo Marcus Borges, Araxá tem infraestrutura hoteleira, segurança e localização estratégica para atrair investidores.
O Projeto de Lei 154/2025, de autoria do prefeito Robson Magela, autoriza a concessão à iniciativa privada de “serviços de jogos em modalidade turística.”
Localizado na região do Alto Paranaíba, o município de cerca de 111 mil habitantes aposta na volta do funcionamento de um cassino para impulsionar o turismo e a economia locais. A cidade já foi referência com esse tipo de empreendimento quando inaugurou o primeiro cassino do Brasil, em 1944, no Grande Hotel Termas.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ítalo Marcus Borges, a aprovação do projeto pelos vereadores demonstra o preparo de Araxá para receber cassinos, de acordo com as exigências que tramitam no Congresso Nacional.
“Temos vantagens, como o complexo com resort, e outras áreas de expansão, que servem inclusive como incentivo para outros empreendimentos. Além da localização, com acesso fácil a São Paulo e Goiás. Araxá também é considerada a cidade mais segura do Estado e conta com um IDH acima de 7,7%. Isso favorece a atração de investimentos”, destaca.
Na avaliação de Borges, a volta de um cassino em Araxá vai promover o crescimento econômico de todas as áreas. “A expectativa é que impulsione tanto o comércio quanto a prestação de serviços, englobando as áreas da saúde, segurança e educação”, ressalta.
Turismo segue em crescimento
Ao longo dos anos, Araxá segue com investimentos crescentes, se firmando como um grande polo de turismo e de negócios em Minas Gerais.
O município conta com 2.700 leitos na rede hoteleira, e tem previsão para inaugurar mais dois hotéis ainda neste ano.
Regulamentações serão feitas após aprovação no Senado
O Projeto de Lei (PL) 2.234/2022, que prevê a autorização para cassinos, bingos e jogos afins já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e segue para o plenário. Se aprovado, haverá regulamentação para licenças, critérios de operação, exigências quanto à infraestrutura (funcionamento junto a resorts ou hotéis de padrão), controle social, entre outros dispositivos. Uma emenda apresentada na CCJ prevê o funcionamento de três cassinos em Minas Gerais.
Fonte: GMB