Segundo ele, apresentar o setor para legisladores e apresentar os benefícios reais de uma atividade bem regulamentada é o papel dos líderes da indústria e não deve ser encarada como algo inadequado. “Fazer lobby não deve significar fazer pressão, mas sim apresentar os benefícios da atividade para os tomadores de decisão e para a sociedade”, disse, destacando que “para tanto, todos os envolvidos devem se unir para tratar do tema com os parlamentares”.
Sobre os dois projetos em andamento no Congresso (PLS 442/91 e PLS 186/14), já era de se esperar que apenas um deles progredisse, “pois não é produtivo para o setor ter dois projetos andando ao mesmo tempo”.
“O projeto da Câmara (PLS 442/91) está pronto para ser votado e é o mais completo, embora alguns setores tentem alterar seu conteúdo conforme seus interesses, ao mesmo tempo em que outros projetos, como o do turismo e o do fundo partidário, tentam abarcar parte da atividade, enquanto o governo sinaliza que pretende enviar ao Congresso um novo projeto, desta vez para legalizar apostas esportivas. Ou seja, o setor precisa se unir para seguir por um caminho único ou então nada acontecerá”.
Sobre os bingos, extintos em 2007, e o jogo do bicho, operando na ilegalidade há tantos anos, que poderiam ficar de fora de uma legislação, Witoldo disse que “temos um mercado imenso e nenhuma atividade deveria ser restringida. Temos de buscar um consenso e andar juntos no sentido de alcançar um objetivo comum entre todas as áreas que envolvem o jogo. Os cassinos no modelo de Las Vegas devem andar ao lado dos bingos, das apostas esportivas e outros segmentos para se alcançar a regulamentação”.
Fonte: GMB