SÁB 18 DE MAYO DE 2024 - 03:05hs.
Darwin Filho, CEO

“Esportes da Sorte tem planos ainda confidenciais com o Palmeiras, mas o que está por vir é grande”

O Esportes da Sorte investiu em um imponente estande no recente BiS SiGMA Americas, causando excelente impressão no público. Seu jovem CEO Darwin Filho recebeu o GMB para uma entrevista exclusiva onde revelou que a marca quer ser patrocinadora do masculino do Palmeiras. “Temos planos ainda confidenciais com o clube, negociações internas, mas são grandes. É uma agremiação que dispensa comentários, não precisamos fazer apresentação do time, e estamos felizes com o que está por vir”, afirmou o executivo.



Games Magazine Brasil - GMB – É a primeira vez que a empresa monta um estande desse porte, estreando no BiS SiGMA, qual a sua impressão da feira?
Darwin Filho - O BiS SiGMA está maravilhoso, nós que acompanhamos essa indústria há muitos anos vemos o quanto ela evoluiu. Estivemos aqui há 5, 6 anos e a feira tinha 10,15 estandes e hoje vemos o tamanho ao que a indústria chegou. É muito gratificante para nós que vimos construindo.

Particularmente, como Esportes da Sorte, já expomos há alguns anos. Agora conseguimos um espaço maior para poder fazer algumas ativações, para mostrar para parceiros, afiliados. Estamos muito contentes com o resultado e com o networking que obtivemos aqui na feira.

O Esportes da Sorte ganhou um protagonismo enorme no Brasil em muito pouco tempo. Vocês estão crescendo realmente com patrocínios, como o BBB na rede Globo por exemplo. Você pode comentar os próximos investimentos que estão pensando em fazer?
Sim, o BBB é um caso fantástico. O maior programa de entretenimento do Brasil, é o segundo ano junto a eles, uma experiência muito legal. Conseguimos realmente nos apossar daquele momento para poder apresentar os atributos da nossa marca para os consumidores.

E olhamos para frente, somos uma empresa jovem, antenada, procurando as melhores oportunidades, seja no mundo físico, no digital, desde a mídia OOH (out of home), a TV e a internet, estamos sempre abertos. E analisando também o cenário internacional, as tendências de fora para tentar antecipar isso aqui e continuar com o crescimento do Esportes da Sorte.

 


No futebol vocês já são patrocinadores do time feminino do Palmeiras e agora estão de olho no masculino?
Sim, temos vários importantes no futebol. Somos patrocinadores do Grêmio, do Atlético Paranaense, do Bahia, clubes da série A. Estamos muito felizes com a parceria com o Palmeiras. O futebol feminino foi a nossa possibilidade de diversificar o investimento também para o esporte, para as mulheres, o que é muito representativo para a nossa empresa.

Temos planos ainda confidenciais com o Palmeiras, negociações internas, mas são grandes. É uma agremiação que dispensa comentários. Não precisamos fazer apresentação do Palmeiras, e estamos felizes com o que está por vir.

Que outros esportes além do futebol estão na mira?
Temos um grande projeto com o X1 Brasil, que é uma variação do futebol. Um futebol com 2 jogadores, um goleiro e um na linha. Foi um projeto que explodiu no Brasil, com a parceria da Casé TV. Recentemente recebemos também um grande patrocínio da Adidas, que acreditou em nós. São projetos idealizados em casa com a ajuda do Esportes da Sorte, por isso nos orgulhamos muito.

Nós olhamos sempre para o esporte no espectro mais amplo. Num ano de Olimpíadas, vemos os atletas brasileiros e sabemos quantos precisam de apoio, seja no atletismo, natação, vôlei, basquete. Então o Esportes da Sorte, por ser uma empresa muito plural, olha sempre para o esporte como um todo.
 


A empresa também está envolvida com programas e ações sociais para ajudar a população, como o caminhão do Esportes da Sorte por exemplo?
Sim, temos muitas ações sociais. Uma empresa do tamanho do Esportes da Sorte precisa ser uma referência social também. Vivemos num país com muitas desigualdades, carente em muitos aspectos e onde pudermos ajudar, cumprir com o nosso papel, como personalidade jurídica, como Esportes da Sorte, tentaremos fazer.

Temos algumas ações muito bacanas de filantropia. Possuímos um produto de capitalização também, que acaba ajudando as entidades filantrópicas e nos deixa muito feliz com isso. Acreditamos que se cada um fizer a sua parte, conseguiremos ter um país muito melhor.

A ideia do Esportes da Sorte é abranger todo o Brasil ou existem planos de expansão latino-americana?
Claro, entendemos que o Brasil está num momento chave, no curso da regulamentação sendo tratada na Fazenda. Por isso, nesse contexto estamos com todos os olhos voltados para aqui, que é um país de dimensões continentais. Entendemos que temos muito ainda a crescer internamente, mas sempre bem-informados e abertos a oportunidades.

Temos planos de expansão aqui na América Latina, alguns em outros continentes também, vários em estágios iniciais, outros um pouco mais avançados. Mas nesse momento, o foco da empresa está realmente na construção de uma regulamentação justa, boa para o apostador e para o operador, boa para o governo que precisa e deve recolher os tributos sobre essa atividade que tanto movimenta a economia. É assim como enxergamos esse cenário hoje.

Então as novas leis, as novas normas e portarias que estão saindo a cada dia são positivas? Existe alguma que lhe parece negativa?
Para nós é extremamente positivo. O processo de regulamentar o mercado é necessário. Todas as jurisdições que passaram por esse momento que o Brasil passa hoje sabem disso. É um diálogo público, privado, é uma construção coletiva, e eu acredito que o Ministério da Fazenda está realizando um bom trabalho. Algumas portarias já foram liberadas, outras estão na agenda regulatória.

Existe um cronograma e estamos bastante confiantes, com uma ansiedade boa, para ver o nosso mercado de fato finalizando essa regulação. Acreditamos que daqui para frente é só crescer, só melhorar, trazendo mais segurança jurídica para o apostador e ao operador.
 


Qual foi o objetivo da aquisição da empresa de Ronald Lopes, uma figura muito conhecida no Brasil? Que repercussão o Esportes da Sorte está percebendo com isso?
A Loyalty tinha já um grande trabalho na esfera da afiliação e da tecnologia, com aplicativos, estúdio de jogos. Nós sentimos que existia uma sinergia muito grande quando a conhecemos e vimos que ali dentro havia uma empresa de muito potencial e sincronia com o nosso grupo.

Foi uma negociação longa, durante muito tempo, até que chegamos a um acordo interessante para ambos. Hoje vemos realmente o grupo Loyalty como uma extensão do Grupo Esportes da Sorte. Temos feito cada vez mais projetos em parceria, eles têm ajudado muito o desenvolvimento da empresa e queremos continuar construindo juntos, crescendo, e todos estão muito embarcados no mesmo objetivo.

Seria possível você adiantar quem serão os novos embaixadores, futuros influencers que pensam contratar em breve?
Estamos sempre olhando para o mercado, para todas as oportunidades que aparecem. Essas informações sempre mantemos na confidencialidade porque nessas negociações comumente o os influenciadores, os artistas acabam recebendo múltiplas propostas e sabemos que o momento de divulgar é quando chegamos a um acordo.

Mas o que eu posso adiantar é que o Esportes da Sorte vem com muita novidade, muito projeto bacana no futebol, no esporte como um todo, no entretenimento, no digital com influencers. É um 360 de mídia que a gente se dispõe a fazer e acredita que tenha feito bem até então.

Fonte: Exclusivo GMB