VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 11:04hs.
Amanda Alexandrini, sênior account manager LatAm

“Bragg acaba de adquirir um estúdio no Brasil para oferecer conteúdo realmente localizado”

Presente no BiS SiGMA com portfólio robusto e soluções de ponta, a Bragg Gaming Group deu um passo decisivo para consolidar sua atuação no Brasil: a aquisição de um estúdio local e abertura de escritório em São Paulo. A estratégia visa criar jogos com identidade brasileira e ampliar a oferta de produtos adaptados ao novo cenário regulado. Em entrevista exclusiva ao GMB, Amanda Alexandrini, sênior account manager detalha as principais inovações tecnológicas da empresa, como a FUZE.

 

Games Magazine Brasil – Quais foram as novidades e inovações tecnológicas que a Bragg trouxe para o BiS SiGMA em São Paulo?
Amanda Alexandrini -
Para o Brasil, oferecemos toda a nossa tecnologia. Como agregadores, temos mais de 10 mil títulos de terceiros integrados, além de atuarmos também como provedores de jogos. Já temos 20 títulos certificados para o Brasil, e um novo lote com mais 29 títulos está a caminho.

Além disso, acabamos de adquirir um estúdio local, o que nos permite oferecer conteúdo realmente localizado. Também disponibilizamos ferramentas de gamificação e promoções que fazem toda a diferença — por exemplo, o operador pode enviar free rounds, configurar tarefas diárias, criar torneios e jackpots locais, tudo diretamente no backoffice.

Qual é o nome específico da ferramenta de engajamento da Bragg?
Chamz’a-se Fuze, e está disponível no nosso backoffice. Os operadores podem usar a Fuze para promover campanhas, enviar free rounds, ativar tarefas diárias e criar torneios — sempre de acordo com sua estratégia. O diferencial é que essas ações estão disponíveis para qualquer conteúdo integrado via Bragg.

 



Qual foi o principal objetivo da Bragg com a presença neste evento?
Nosso foco foi apresentar a Bragg ao mercado brasileiro e também mostrar essas soluções tecnológicas aos novos operadores que estão entrando com a regulamentação. A Bragg já é muito forte na Europa, Estados Unidos e Canadá, e queremos consolidar nossa presença no Brasil, destacando nosso portfólio e nossa expertise.

Vocês têm um cronograma de lançamentos bem intenso. Como isso será adaptado ao Brasil?
Sim, temos um roadmap com cerca de 15 lançamentos mensais. Com a regulamentação recente, iniciamos a entrada no Brasil com lotes de certificações.

Começamos com os 20 títulos mais fortes para a América Latina e o Brasil, já estamos prontos com mais 30, e temos outro lote em preparação. A estratégia é a mesma usada em outros mercados regulados onde atuamos.

 



Qual a importância das alianças estratégicas para consolidar o mercado?
São fundamentais. Trabalhar com provedores locais nos permite oferecer produtos ajustados às necessidades dos operadores e jogadores brasileiros.

Também aprendemos com a experiência dos operadores locais, enquanto compartilhamos nossa bagagem de mercados como Alemanha e Holanda. Em relação a meios de pagamento, cada país tem suas particularidades, então parcerias com empresas locais são essenciais para oferecer soluções eficazes.

Como vocês usam a IA nos produtos que desenvolvem?
A Bragg está sempre buscando inovação. Usamos IA na plataforma para identificar comportamentos de risco entre jogadores, prevenindo vício e outros problemas. Também usamos IA para otimizar promoções. A tecnologia é essencial para garantir uma operação segura, eficiente e responsável.

 


O que diferencia os jogos da Bragg para o público brasileiro?
Em primeiro lugar, nosso conteúdo já estava certificado e pronto desde o fim de 2024, o que nos permitiu iniciar operações no Brasil no dia 1º de janeiro — saímos na frente. Isso foi um grande diferencial, pois muitos provedores ainda estavam se preparando.

Além disso, adquirimos um estúdio local no Brasil, que vai produzir jogos pensados para o público brasileiro. Essas parcerias com talentos locais são essenciais para desenvolver títulos que realmente conversem com a cultura e o gosto do jogador nacional.

Já é possível fazer um balanço do primeiro trimestre de 2025?
Sim! Foi muito positivo. Já estamos ao vivo com os principais operadores e, mesmo com o número inicial de títulos reduzido, conseguimos manter bons resultados. O fato de estarmos prontos desde o início da regulamentação fez toda a diferença. Além disso, vemos um movimento forte de novos operadores entrando no mercado, muitos vindos de regiões mais maduras, como Europa, e isso abre novas oportunidades de parceria.

Quais são os planos para 2025?
O foco total é o Brasil. Já temos escritório aberto em São Paulo e pretendemos expandir a equipe local. Vamos continuar acompanhando a evolução do mercado regulado e ajustando nossa estratégia conforme novas demandas surgirem. Nosso compromisso é oferecer sempre soluções localizadas e relevantes para o operador brasileiro.

Fonte: Exclusivo GMB