VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 09:29hs.
Jordi Sendra, CEO

“Alea é o agregador com maior volume de conteúdo pronto e seguirá crescendo rapidamente no Brasil”

A Alea esteve no BiS SiGMA Americas representada pelo CEO Jordi Sendra, que revelou ao GMB em exclusiva como a companhia certificou mais de 30 fornecedores e lançou a solução exclusiva AleaPay Ela aprimorou sua área do cliente para dar autonomia aos operadores e reforçou a posição como agregador com maior volume de conteúdo no Brasil. Sendra detalhou os desafios da regulação, a importância de parcerias estratégicas e o otimismo de crescimento durante 2025.

 

Games Magazine Brasil - O que Alea preparou especialmente para esta edição do BiS SiGMA Americas, em São Paulo?
Jordi Sendra - Para esta feira, preparamos tudo com foco na regulação do mercado brasileiro. Já certificamos mais de 30 fornecedores — esse é, sem dúvida, o ponto mais importante. Estamos prontos para a regulamentação: temos entidade local, o que elimina a necessidade de withholding tax para nossos clientes. Além disso, estamos apresentando a AleaPay, nossa solução de pagamentos exclusiva para os operadores.

A Área do Cliente também é uma novidade. Embora não seja nova para a Alea, será algo relevante para o mercado brasileiro?
Sim! Nossa área do cliente ganhou muitas funcionalidades novas. Agora, o operador pode revisar de forma totalmente autônoma jogadas, premiações e qualquer outro ponto. Se houver uma dúvida, é possível acessar a captura de tela da rodada específica e confirmar se a reclamação do jogador é válida.

Também oferecemos relatórios de BI detalhados, que permitem analisar a rentabilidade do cassino por jogo, por fornecedor, por tipo de jogo… é uma ferramenta muito completa e flexível.

 



Com relação ao processo de preparação, quais foram os principais desafios?
Não foi nada tranquilo — foi, de fato, um grande desafio. Trabalhamos com cerca de 150 fornecedores, e isso não dependia apenas de nós. Os fornecedores precisam certificar seus jogos com os laboratórios (GLI, BMM, etc.). Até que eles finalizassem esse processo, não podíamos iniciar a certificação da integração.

Além disso, certificamos também nosso agregador. A regulação em si não foi muito clara, e muitas das instruções saíram tardiamente. Isso nos deixou com pouquíssimo tempo até 1º de janeiro para aplicar e certificar todas as mudanças. Muitos fornecedores acabaram atrasando — o que é normal, mas tornou a tarefa ainda mais árdua. Nosso time ficou 100% focado nisso nos últimos quatro meses.

A Alea trabalha com muitos fornecedores. Como vocês escolhem seus parceiros estratégicos?
Do ponto de vista da Alea, o fator mais importante é o relacionamento humano. Temos uma abordagem diferente, tanto com nossos colaboradores quanto com clientes e fornecedores. Nosso time realmente constrói relações genuínas com os parceiros. Sempre buscamos o modelo “ganha-ganha” — algo positivo para o fornecedor, para nós e para o operador. Isso gera confiança, transparência e nos diferencia de outras plataformas.

 


O objetivo principal da presença da Alea nesta feira foi apresentar essas novas ferramentas tecnológicas. Mas vocês também vieram buscar algo?
S
im! O foco principal foi mostrar aos operadores todo o portfólio disponível na Alea, principalmente por causa das mudanças na regulação. Queríamos deixar claro que somos o agregador com o maior volume de conteúdo pronto e que continuaremos crescendo rapidamente.

Além disso, aproveitamos para conversar com nossos clientes, entender como está sendo esse início de regulação e oferecer suporte para qualquer dúvida.

A entrada da Alea no Brasil veio com força. Dá para fazer um balanço deste primeiro trimestre de 2025? E quais são os planos até o fim do ano?
No início, foi difícil. Observamos uma queda de 30% a 40% em apostas e volume de jogadores, dependendo do operador. Isso aconteceu porque, no dia 1º de janeiro, muitos conteúdos ainda não estavam disponíveis — vários fornecedores tiveram que ser desligados temporariamente. Além disso, o processo de verificação de identidade (KYC) exigido dos operadores também impactou a retenção de jogadores.

Mas já em março notamos uma recuperação. A expectativa é que, até o final do ano, os efeitos de um mercado mais restrito comecem a aparecer. Os operadores que investiram na licença — uma das mais caras do mundo — devem começar a colher os resultados.

 



A Alea está satisfeita com esse processo?
Sim, estamos muito contentes. Principalmente com o esforço do nosso time — especialmente o time de parcerias, que trabalhou junto aos fornecedores para garantir o conteúdo pronto.

Também contamos com apoio da equipe jurídica e do time de account management, que atuou lado a lado com os clientes no Brasil para garantir o lançamento no prazo e com o máximo de conteúdo possível.

Fonte: Exclusivo GMB