VIE 5 DE DICIEMBRE DE 2025 - 11:04hs.
Leonardo Chaves, CEO LatAm

“As soluções da OKTO garantem a menor fricção do mercado para os usuários de casas de apostas”

A OKTO marcou presença no BiS SiGMA destacando-se como líder em pagamentos e KYC na América Latina. Leonardo Chaves, CEO LatAm, concedeu entrevista exclusiva ao GMB, quando falou das soluções inovadoras da empresa como o Pix por biometria e garantiu que as novas ferramentas permitem menor fricção na jornada do usuário. Ele saudou a conquista de dois prêmios no evento e a expansão para o México, Chile, Peru e Argentina, com planos também na Colômbia.

 

Games Magazine Brasil - Que objetivos levaram a OKTO a participar do BiS SiGMA e qual é sua avaliação do evento?
Leonardo Chaves -
É um evento sempre muito importante para a indústria e o maior na América Latina. Então, como posicionamento de marca, sendo um dos líderes no Brasil e na America Latina em pagamentos, é fundamental estarmos no BiS SiGMA. E é legal ver como se transformou essa indústria. Ela está muito mais qualificada com a regulamentação e o nível de discussão é de altíssima qualidade. As discussões se focaram no onboarding do cliente, no KYC e nas questões de pagamento e é fantástico ver a participação de muito mais de brasileiros.

 



Vemos uma série de soluções da OKTO para o mercado regulado, mas vocês apresentaram novidades?
Temos de nos diferenciar sempre. O nosso mantra é muito relacionado à excelência na execução com inovação. O que sempre queremos oferecer ao nosso cliente é algo que ajude ele a levar facilidades. A gente sabe que a grande fricção para o usuário na jornada do usuário é o QYC e o pagamento. Quando a gente consegue minimizar essa fricção, levamos a uma experiência melhor para o usuário e, consequentemente, uma melhor conversão para o operador.

Assim buscamos sempre a inovação, desde produtos novos, como o Pix por biometria, desenvolvido pelo Banco Central, através do Open Finance. Então, esse produto é uma solução inovadora. Agora, os usuários de nossos clientes não precisam mais abrir o app do banco, fazer autenticação e partir para um copia e cola. A solução identifica pelo próprio celular e segue com uma transação muito mais simples, sem fricção.

Mas como eu disse, a fricção não é só no pagamento. Então a gente quer olhar a jornada como um todo. Assim, juntamos a experiência do KYC com pagamento. No ano passado lançamos a “Pay and Play”. Agora adaptamos ele para a regulamentação, trazendo reconhecimento facial e alguns outros pontos de exigências da regulamentação para o operador, facilitando esse processo. Ou seja, um processo normal de KYC e de preenchimento de dados que pode levar 3, 4 minutos, trouxemos para uma experiência de menos de 1 minuto, com muito menos fricção e mais facilidade para o usuário.

Como tem sido a resposta dos operadores em relação a tantas dessas soluções que estão à disposição deles para fazerem da experiência do usuário final algo agradável?
Para nossa alegria está sendo super bem-recebida. Todos os operadores para quem apresentamos nossa solução já estão trabalhando na integração das soluções. Eles já estão vendo um reflexo positivo desses novos produtos, porque realmente ele traz facilidade e o operador que não se diferenciar, principalmente nesse momento de fricção, vai acabar perdendo.

Todos os operadores investem muito em marketing e não adianta trazer o cliente e na hora que ele está disposto a jogar, nosso cliente perde porque o usuário errou alguma coisa no cadastro e o pagamento não funcionou. Então, tudo que traz facilidade gera retorno financeiro e é isso que os nossos clientes estão buscando. Mais do que apresentar um produto, a gente gosta de fazer uma venda consultiva. A nossa equipe, ela realmente sempre que implementa um produto novo, ela vai no site do outro cliente, testa junto com ele, traz feedback e faz sugestões para que possamos tirar o melhor de cada solução.

 



Essas soluções foram criadas apenas por exigência da regulamentação ou também por feedback e necessidade dos operadores?
É sempre uma combinação. Gostamos de trabalhar à frente. Quando vemos na regulamentação que existe uma dor para o operador ou para o usuário, a gente já proativamente busca e vai levar isso para a discussão. Gostamos de provocar sempre a discussão junto ao operador, pois é ele quem conhece o seu cliente e a jornada do usuário. Cada operador desenha sua própria jornada e não oferecemos algo fixo ou que seja muito padronizado, porque a ideia é justamente manter essa liberdade do operador para que ele possa sempre acompanhar a jornada e ver como melhorá-la cada vez mais.

Então, a gente gosta de escutar o operador para adaptar o nosso produto às suas necessidades. Sempre convidamos o nosso cliente para desenvolver o produto junto conosco, para que a gente possa fazer algo que realmente faça sentido. É com essa mentalidade que temos tido sucesso nos nossos serviços. Até mesmo no próprio Pix, que é o padrão e que todo mundo trabalha, mas trouxemos muita inovação no ano passado em algumas jornadas que fez com que os nossos clientes, na migração, conseguissem trabalhar com níveis de conversão de 90% ou mais, enquanto muitos sofreram com 60, 70% de conversão.

Além de toda essa gama de soluções, vocês foram premiados no BiS e no SiGMA Awards. Queria que você falasse sobre isso.
Muito bacana esse reconhecimento. No SiGMA, inclusive, é pela segunda vez consecutiva. Eu acho muito legal e satisfatório ver o reconhecimento da reputação da OKTO pela própria indústria. Acho que o carinho que todas as pessoas que contribuem com o nosso trabalho, sejam clientes, provedores, todo mundo que vê o nosso trabalho na indústria, vê o quanto estamos nos esforçando para entregar um trabalho de excelência. Como eu comentei, o nosso mantra é excelência na execução, trazendo sempre inovação, e isso acaba trazendo essa reputação muito positiva que resultou com esses dois reconhecimentos, os dois principais awards da indústria.

 



Não podemos ficar restritos e limitados ao Brasil. Como vai a operação e a expansão da OKTO na América Latina?
Nós temos operação hoje no México, Chile, Peru e Argentina, os principais países na América Latina para o mercado de apostas, onde estamos trabalhando muito bem, já com operação. Começamos a atuar nesses países na metade do ano passado e é legal ver que entramos rápido com uma boa aceitação dos nossos clientes, trazendo bons resultados em todos os países onde estamos trabalhando.

Gostamos de trabalhar de uma forma muito local. Somos uma empresa global, de estratégia global e de conhecimento da indústria como um todo. Trazemos essa experiência, mas com adaptação local, ou seja, em cada país em que a gente trabalha, entendemos qual é o método de pagamento que faz sentido naquele país, como é o perfil do usuário e o que ele gosta. Sabemos que não adianta querer trazer algo padronizado e tentar encaixar em qualquer lugar. Cada país tem sua especificidade e a gente tem de adaptar as soluções a ela para que a gente possa tirar o melhor do ecossistema local.

Você citou quatro países e não falou da Colômbia, que é o berço do mercado de apostas esportivas na América Latina. Vocês pretendem entrar na Colômbia?
Pois é, acabamos não entrando ainda na Colômbia. A gente está ensaiando e vamos ver as cenas dos próximos capítulos. Realmente é um mercado muito importante na América Latina e, como você comentou, o berço. Estamos trabalhando para em breve ter solução lá também.

 


Fonte: Exclusivo GMB