Games Magazine Brasil – O que a Amusnet apresentou no BiS SiGMA Americas em São Paulo?
Marco Pequeno – A primeira coisa que trouxemos foi a nossa presença e o nosso compromisso com o Brasil. Acho que isso é o mais importante. Já temos toda a estrutura montada, com uma operação dedicada ao mercado brasileiro.
Também trouxemos, claro, a nossa mascote, Crazy Red, que está circulando no estande e interagindo bastante com o público. Ele é personagem de um dos nossos jogos.
Além disso, apresentamos um portfólio de mais de 180 jogos certificados para o mercado brasileiro.
Enfim, reforçamos todo o nosso compromisso com o mercado regulado no Brasil — atuamos apenas em mercados regulados federal ou estadual, nunca em mercado "black" ou municipal.

Qual a sua opinião sobre a parceria entre operadoras, provedores e companhias de pagamento?
Não é algo que me afeta diretamente, mas é essencial para o sucesso do nosso cliente. Se o operador — que é meu cliente — não tiver um meio de pagamento eficiente e integrado, toda a operação sofre.
Do meu lado, preciso garantir que a parceria entre nós funcione de forma fluida.
Mas se, do lado dele, o meio de pagamento falhar, isso vai impactar a retenção dos jogadores e, consequentemente, o meu desempenho também.
É um ecossistema complexo e interdependente: se uma parte não funciona bem, prejudica todas as outras. O operador precisa de um meio de pagamento eficiente da mesma forma que o método de pagamento precisa de jogos de qualidade e funcionamento impecável.
Quanto às novas tecnologias, como a inteligência artificial, você acredita que elas contribuem para a evolução dos produtos?
Sem dúvida. Estamos sempre buscando inovação, novas formas de criar jogos, novos recursos. A inteligência artificial é fundamental nesse processo de evolução dos nossos produtos.

Na sua visão, a união entre apostas esportivas, iGaming e entretenimento digital vai se consolidar ainda mais no futuro?
Para mim, essa integração já acontece. Uma coisa leva naturalmente à outra. Vejo as apostas esportivas como uma ferramenta de aquisição de clientes para os operadores. Entendemos que as apostas esportivas são mais fáceis de vender, mas o grande gerador de receita é o cassino — seja o cassino de RNG ou o Live Casino.
O operador precisa usar as apostas esportivas como porta de entrada, mas deve direcionar o jogador para o iGaming, onde está o verdadeiro potencial de receita. Trabalhamos lado a lado com os operadores para fazer essa transição acontecer de forma estratégica.
A Amusnet oferece personalização para o cliente brasileiro?
Sim, oferecemos jogos customizados para nossos clientes e adaptamos nosso serviço para atender às especificidades do mercado brasileiro.
Temos uma equipe brasileira, dedicada exclusivamente a esse trabalho. Os jogos, claro, vêm de fora, mas toda a adaptação dos produtos e do atendimento é feita no Brasil, com um serviço 100% pensado para o público local.

Quais são os planos para 2025? Pode fazer um balanço desse primeiro trimestre?
O foco principal foi estruturar a operação. Trabalhamos para "arrumar a casa", deixar tudo pronto para operar de forma eficiente no mercado brasileiro — e conseguimos.
Durante a feira, muitos negócios foram fechados, muitos acordos firmados. O balanço dos primeiros três meses foi a construção de uma fundação sólida.
Agora, começamos a "mobiliar a casa" — ou seja, estamos acelerando as ativações, parcerias e novos projetos. O BiS SiGMA foi essencial nesse processo: saímos com muitos "móveis comprados", muitos acordos encaminhados.

Quais são os objetivos para o restante do ano?
Nosso objetivo é crescer rapidamente. O cenário atual do iGaming no Brasil permite um crescimento acelerado, e vamos aproveitar isso usando todo o relacionamento que temos com nossos clientes e operadores, além da nossa capacidade de entrega e performance.
A expectativa para 2025 é de expansão intensa e consolidar ainda mais a presença da Amusnet no mercado brasileiro.
Fonte: Exclusivo GMB