MIÉ 15 DE MAYO DE 2024 - 01:02hs.
WITOLDO HENDRICH JÚNIOR, GERENTE DA ONLINE IPS

"O Brasil tem potencial para ser nosso maior mercado"

Uma das maiores empresas de forma de pagamento online do Brasil, a Online IPS se prepara para o OGS que acontece nos dias 3 e 4 de Dezembro em São Paulo. Para falar sobre as expectativas para o evento, o GMB conversou com seu gerente Witoldo Hendrich Jr, que também comentou os próximos passos do Brasil após a legalização das apostas esportivas. 'O Brasil ser praticamente o último país a regulamentar a atividade nos dá a chance de evitar erros cometidos em outros países e ter a mais moderna regulamentação do mundo'.

De 3 a 4 de Dezembro, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, o OGS Brazil reunirá operadores, provedores de produtos e serviços, reguladores e autoridades para discutir o cenário atual e uma futura regulamentação do setor de Jogos Online e Apostas Esportivas no Brasil.

GMB - Com qual expectativa sua empresa chega ao Online Gaming Summit Brasil, um evento inédito para nosso mercado? Quais serviços/produtos de sua companhia destacaria para este novo mercado que se abre no país?

Witoldo Hendrich Jr. - Nossa expectativa é a melhor. Somos patrocinadores regulares do Brazilian Gaming Congress - BGC - o que faz de nós um dos parceiros com maior experiência em eventos dessa indústria no Brasil. Para a Online IPS, eventos que possam amadurecer a indústria do Jogo aqui no país e abrir as portas para a regulamentação são sem dúvida uma prioridade.

Somos uma empresa de processamento de pagamentos Online, com métodos de pagamento locais em diversos países. O Brasil tem potencial para ser nosso maior mercado!

Nos últimos dias, o congresso brasileiro legalizou as apostas esportivas, qual sua opinião sobre esse avanço? O que esperam?

Nossa empresa vem se destacando com uma mais atuantes nesse processo de regulamentação e tem sido assim reconhecida junto aos operadores de diversas jurisdições. O fato do Brasil ser praticamente o último país a regulamentar a atividade nos dá uma oportunidade ímpar: evitar os erros cometidos em outros países e desenharmos a mais moderna regulamentação do mundo.

Como acreditam que deveria ser a regulamentação e a regulação do negócio das apostas esportivas no país? Esperam que seja com multi-licenças?

A livre concorrência é um dos princípios constitucionais mais importantes da nossa economia. Esperamos que o governo abra as portas para múltiplas empresas sim.

O Ministério da Fazenda deve seguir como exemplo o modelo de algun país com regulação bem-sucedida? Qual seria?

Já que estamos fazendo tudo do zero, deveríamos usar o que há de melhor. Não há um modelo perfeito, mas devemos pegar o que há de bom em cada um deles, como Malta, UK, Gibraltar e Estados Unidos.

Esse tipo de encontro onde se compartilha conhecimento é algo que o país necessita para evitar que se siga informando mal a população sobre os falsos “perigos” do Jogo?

Sem dúvida! Mundo afora o jogo é uma atividade econômica importante, que traz receita tributária, cria empregos e é importante elemento de socialização. Precisamos ensinar isso à população.

O jogo online parece ser hoje a modalidade com maior crescimento no mundo, acredita que esse dado se deve a que?

O jogo online atinge um público que não está nos cassinos. Leva o entretenimento até as pessoas independentemente do quão distantes estão de uma estação física de jogo. Não se trata de “roubar” clientes dos cassinos físicos, mas, na verdade, da criação de um novo público, que até então não se divertia nessa indústria.

Em relação a magnitude, que tipo de mercado imagina que o brasileiro será? Qual produto acreditam que terá mais sucesso?

Eu vejo o Brasil entre os 5 maiores mercados do mundo. Poker e apostas esportivas serão a locomotiva do jogo online. Cassinos serão líderes do jogo presencial em razão do gigantesco potencial turístico do Brasil. Torcemos por uma regulamentação mais abrangente o quanto antes.

Como acredita que o novo governo liderado por Jair Bolsonaro abordará o restante do mercado de jogos no país?

Enquanto Deputado Federal, estive com ele para tratar do tema, assim como estive com inúmeros outros congressistas. Na ocasião, ele me disse que via o jogo como algo que devia ser legalizado, mas entendia que os Estados deveriam ter autonomia para decidir se teriam ou não jogo em seu território. Pode ser que, estudando o assunto, ele tenha mudado de ideia, mas quando conversamos, esse era seu posicionamento. Acredito, de verdade, que o liberalismo econômico que ele pretende implantar, sobretudo com o Guedes na Fazenda, será um impulso para nossa indústria.

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Fonte: GMB